Em 2016, cinco casos de gripe H1N1 e dois óbitos
decorrentes da doença foram confirmados no Ceará, de acordo com a
Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). No ano passado, foram confirmados
40 casos, mas nenhum óbito. Para conter o avanço da doença, a campanha anual de vacinação acontecerá em todo o Brasil entre 30 de abril e 20 de maio.
A meta do Ceará é imunizar 80% da população de
crianças de 6 meses a 4 anos, trabalhadores da saúde, gestantes,
indígenas, idosos acima de 60 anos, detentos e funcionários do sistema
prisional. Esses grupos são mais propensos à contaminação e, no total,
abrangem mais de 2 milhões de pessoas.
Por recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) a vacina
protegerá contra Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B,
cujos vírus estão em circulação. A influenza tipo C causa infecções mais
brandas e está associada com casos pontuais.
A influenza afeta o sistema respiratório e possui tendência a se disseminar em epidemias sazonais.
A transmissão ocorre por meio de secreções da pessoa contaminada ao
falar, tossir ou espirrar. O contágio também se dá após o contato com
superfícies recém‐contaminadas.
Grupos de risco
Segundo a Sesa, a melhor maneira de se prevenir contra a gripe sazonal é a vacinação anual. Além disso, a população deve adotar medidas de prevenção e controle para reduzir o risco de adquirir ou transmitir as doenças respiratórias.
Cuidados de higiene devem ser redobrados com crianças, principalmente
no ambiente escolar. Recomenda-se que mãos, brinquedos e objetos de uso
comum sejam lavados frequentemente com água e sabão, ou higienizados com
álcool em gel a 70%.
Já para os idosos, o perigo está nas complicações geradas por doenças
“oportunistas”, como a pneumonia, e no agravamento de doenças crônicas
como hipertensão e diabetes.