terça-feira, 5 de abril de 2016

Ações básicas podem reduzir risco de contaminação por H1N1

Em 2016, cinco casos de gripe H1N1 e dois óbitos decorrentes da doença foram confirmados no Ceará, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). No ano passado, foram confirmados 40 casos, mas nenhum óbito. Para conter o avanço da doença, a campanha anual de vacinação acontecerá em todo o Brasil entre 30 de abril e 20 de maio.
 
A meta do Ceará é imunizar 80% da população de crianças de 6 meses a 4 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos acima de 60 anos, detentos e funcionários do sistema prisional. Esses grupos são mais propensos à contaminação e, no total, abrangem mais de 2 milhões de pessoas.
 
Por recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) a vacina protegerá contra Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, cujos vírus estão em circulação. A influenza tipo C causa infecções mais brandas e está associada com casos pontuais.
 
A influenza afeta o sistema respiratório e possui tendência a se disseminar em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. O contágio também se dá após o contato com superfícies recém‐contaminadas.
 
Grupos de risco
Segundo a Sesa, a melhor maneira de se prevenir contra a gripe sazonal é a vacinação anual. Além disso, a população deve adotar medidas de prevenção e controle para reduzir o risco de adquirir ou transmitir as doenças respiratórias.
 
Cuidados de higiene devem ser redobrados com crianças, principalmente no ambiente escolar. Recomenda-se que mãos, brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados frequentemente com água e sabão, ou higienizados com álcool em gel a 70%.
 
Já para os idosos, o perigo está nas complicações geradas por doenças “oportunistas”, como a pneumonia, e no agravamento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.