Skatista foi
estuprada e morta em Paraty em dezembro passado
A família de Giselle Alves
Ferreira, de 33 anos, morta na madrugada do dia 30 de dezembro de 2015 no
município de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, cobra a polícia após o
crime. Vinte dias depois da morte, o crime permanece sem solução.
Para o irmão
da vítima, Jack Douglas da Silva, de 40 anos, o namorado é o principal suspeito
pelo crime. Segundo ele, moradores da região relataram que, antes de ser morta,
a skatista e o rapaz haviam brigado na praça do centro histórico de Paraty. De
acordo com Jack, o crime teria sido motivado por ciúme após o namorado ter
visto Giselle conversando com um homem.
Jack conta que testemunhas afirmaram
que o rapaz teria obrigado a vítima a usar drogas e que Giselle chegou a
gritar: “Por que você está fazendo isso comigo”. Jack afirma que, desde o
crime, o namorado não entra em contato com a família.
O rapaz foi ouvido pela
polícia e liberado após prestar depoimento. Para o irmão da vítima, a forma
como se deu o crime assim como as armas empregadas — pau e pedra — dificultam
chegar até o criminoso. Giselle foi agredida, teve os cabelos arrancados, foi
violentada com um pedaço de madeira e, após ser arrastada pelas ruas, teve o
rosto desfigurado a pedradas. Parentes da vítima souberam da morte por meio das
redes sociais. Segundo ele, a vítima pretendia terminar o relacionamento. — Ela
queria largar o namorado porque ele usava muita droga. Isso que me deixa mais
triste. Infelizmente, não deu tempo.