terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Família aponta namorado como suspeito de morte e estupro de skatista em Paraty

Skatista foi estuprada e morta em Paraty em dezembro passado
A família de Giselle Alves Ferreira, de 33 anos, morta na madrugada do dia 30 de dezembro de 2015 no município de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, cobra a polícia após o crime. Vinte dias depois da morte, o crime permanece sem solução. 
 
Para o irmão da vítima, Jack Douglas da Silva, de 40 anos, o namorado é o principal suspeito pelo crime. Segundo ele, moradores da região relataram que, antes de ser morta, a skatista e o rapaz haviam brigado na praça do centro histórico de Paraty. De acordo com Jack, o crime teria sido motivado por ciúme após o namorado ter visto Giselle conversando com um homem. 
 
Jack conta que testemunhas afirmaram que o rapaz teria obrigado a vítima a usar drogas e que Giselle chegou a gritar: “Por que você está fazendo isso comigo”. Jack afirma que, desde o crime, o namorado não entra em contato com a família. 
 
O rapaz foi ouvido pela polícia e liberado após prestar depoimento. Para o irmão da vítima, a forma como se deu o crime assim como as armas empregadas — pau e pedra — dificultam chegar até o criminoso. Giselle foi agredida, teve os cabelos arrancados, foi violentada com um pedaço de madeira e, após ser arrastada pelas ruas, teve o rosto desfigurado a pedradas. Parentes da vítima souberam da morte por meio das redes sociais. Segundo ele, a vítima pretendia terminar o relacionamento. — Ela queria largar o namorado porque ele usava muita droga. Isso que me deixa mais triste. Infelizmente, não deu tempo.