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A falta de chuva está começando a pesar no bolso do brasileiro. A partir deste mês, as contas de energia trazem uma novidade: o sistema de bandeiras tarifárias.
As cores verde, amarela e vermelha indicarão o valor que será cobrado a mais na conta de energia, com base nas condições de funcionamento nas usinas termelétricas.
A dona de casa Alexandra Furtado recebeu a conta de energia deste mês com um diferencial; acréscimo de quase 9% no valor total a pagar.
Ela já esperava pela cobrança, mas considerou a conta alta e iniciou uma contenção de despesas em casa. "Mudou tudo e agora temos que economizar o máximo para ver diferença na próxima fatura", afirma.
Ela também explica que vai passar a lavar roupa e usar a máquina de lavar com menos frequência e não fazer nada além do necessário com os aparelhos domésticos.
A escassez de água em todo o país justifica a nova cobrança. As usinas hidrelétricas do país dependem das chuvas e de água nos reservatórios para funcionar.
Quando há pouca água, as usinas são ligadas e o custo aumenta, já que elas são movidas a combustível. A bandeira verde indica que as condições de geração de energia estão favoráveis, ou seja, a tarifa não sobe nenhum acréscimo.
A bandeira amarela representa condições de gerações menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts. Já a bandeira vermelha indica condições mais custosas, aumentando R$ 3 na terifa para cada 100 quilowatts consumidos, significando reajuste de 9% a mais na conta de energia.
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