quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Fã de Bolsonaro, Andressa Urach brinca e diz que já se sente ministra

Andressa Urach fez festa de aniversário para o irmão com Bolsonaro como tema
Andressa Urach fez festa de aniversário para o irmão com Bolsonaro como tema Foto: Reprodução/Instagram


Afastada do mundo artístico, Andressa Urach passou as últimas semanas fazendo campanha para Jair Bolsonaro (PSL) ganhar a eleição. O engajamento foi tanto que a ex-modelo diz que já se sente até parte da equipe do capitão:

— Fiz tanta campanha para o Bolsonaro que já estou até me sentindo uma ministra das Comunicações (risos).

Aos 31 anos, a gaúcha acredita que o capitão será um bom presidente para o Brasil, a partir de janeiro de 2019. E ela não é a única em sua família que se diz fã do “mito”. Na semana passada, Urach produziu uma festa para o irmão mais novo com o capitão como tema.

Andressa Urach fez campanha para Jair Bolsonaro
Andressa Urach fez campanha para Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Instagram
— Brincadeiras à parte, eu e minha família nos engajamos muito durante esse período eleitoral. Entendemos que Bolsonaro era a melhor opção para nosso país. E, como meu irmão fez aniversário na antevéspera da eleição, tive a ideia de homenageá-lo.

Urach explica que, depois de ter a ideia, pediu ajuda para duas amigas que trabalham com festas para organizar tudo:

— Fizemos uma permuta e paguei com a divulgação do trabalho delas. Mas ficou tudo muito lindo. Tinha bolo, cupcake e até potinho de confetes de chocolate personalizados com o rosto do presidente.

A ex-modelo conta que, desde que passou a defender Bolsonaro nas redes sociais, passou a ser muito atacada. Mas, mesmo assim, ela não se arrepende de nada:

— Já tive uma vida muito louca. Hoje, sou uma nova pessoa e quero um país melhor para o meu filho. O que me pegou foi essa questão da ideologia de gênero nas escolas, e sei que o Bolsonaro não vai deixar que isso aconteça. Mas da mesma forma que o defendi nas redes, se ele fizer besteira, também vou criticar muito. Não tenho compromisso com político corrupto.

Stefhany Absoluta diz que atendeu 'chamado de Deus' para o gospel e foi 'iludida por fama'

Artista hoje assina como Stefhany Cardoso e canta gospel
Artista hoje assina como Stefhany Cardoso e canta gospel Foto: Terceiro / Reprodução/Instagram


Sucesso na internet em 2009, quando ficou conhecida com o clipe "No meu Cross Fox" (lembra?), Stefhany Absoluta, hoje com 27 anos, trocou o tecnobrega pelo gospel. Após experimentar a fama, participando de diversos programas de TV e também da novela "Cheias de charme", em 2012, ela decidiu aceitar "o chamado de Deus" e virar, coma ela mesma diz, "serva do senhor".

"Foi um chamado, não uma opção. Hoje em dia, muitos cantores estão indo para o gospel por opção, porque o comércio é grande, mas eu não fui para chamar atenção. Fui por um chamado. Deus me chamou", enfatiza ela, justificando que recebeu uma prova de Deus há seis anos, quando resolveu se converter durante uma visita a uma igreja no interior do Piauí. Desde então, ela decidiu dedicar sua vida a Deus. "Estou muito feliz. Servir a Deus era o que eu sempre quis".

Apesar do discurso, a cantora, que hoje assina o sobrenome Cardoso, do marido, afirma que não se arrepende da carreira que tinha "antes de aceitar Jesus" e diz que usa o seu passado "como exemplo do que Deus pode fazer na vida do ser humano".

"Da Stefhany de antes, não tem nada. Hoje, eu sou uma outra pessoa. Quando eu era Stefhany Absoluta, estava sempre sorrindo na TV, mas, por trás, tinha uma vontade de servir a Deus, mas tinha medo do que as pessoas iam dizer. Tinha medo de as pessoas virarem as costas para mim. Hoje, estou feliz porque experimentei a verdade, estou vivendo a verdade".

Stefhany hoje assina o sobrenome Cardoso, do marido
Stefhany hoje assina o sobrenome Cardoso, do marido Foto: Reprodução/Instagram
A "verdade" a que a "nova Stefhany" se refere é de não mais viver em um "mundo de ilusão", como acontece com ela e com muitos artistas que atingem a fama repentina.
"Muitas das pessoas que estão ali na fama, aparecendo na TV, vivem tristes no camarim, nem todos têm condições financeiras, é tudo uma fantasia. Cheguei a me iludir, achar que a fama ia mudar minha vida, que eu ficar rica. Mas vi a realidade dessas pessoas e percebi que era tudo uma fantasia".

Além de cantar gospel, Stefhany hoje também dá testemunho e "prega a palavra" em igrejas pelo Piauí, onde mora. Sempre na companhia do marido, Roberto Cardoso, e da filha, Débora, de 2 anos. 

"A vida de uma pessoa que é cristã, que é baseada na palavra de Deus, é muito melhor, e o futuro dos seus filhos é outro", ensina.

Stefhany com o marido e a filha de 2 anos
Stefhany com o marido e a filha de 2 anos Foto: Reprodução/Instagram
Stefhany Absoluta ressurge e lança dupla gospel
Stefhany Absoluta ressurge e lança dupla gospel Foto: Reprodução/Instagram

Stefhany pregando numa igreja evangélica
Stefhany pregando numa igreja evangélica Foto: Reprodução/Instagram

Sthefany Absoluta foi conhecida como Beyoncé do Piauí
Sthefany Absoluta foi conhecida como Beyoncé do Piauí Foto: Divulgação

Em vídeo, Michelle Bolsonaro aparece em formatura como palhaça da alegria

Michelle Bolsonaro em sua formatura em palhaçaria Foto: reprodução/instagram

Ativa em sua comunidade evangélica, a Igreja Atitude, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, Michelle Bolsonaro, a futura primeira-dama do país, não abandonou os cultos e os compromissos religiosos durante a campanha do marido, Jair Bolsonaro, rumo à presidência.

No último dia 30 de setembro, uma semana antes do primeiro turno das eleições, Michelle conseguiu comparecer à formatura de palhaçaria, ministrado pela Igreja Metodista Ortodoxa da Taquara, também na Zona Oeste do Rio, através do grupo Trupe Miolo Mole, que presta assistência em hospitais, algo parecido com o que fazem os Doutores da Alegria.

Vestida com jaleco e pintada como palhaça, Michelle aparece em fotos e vídeos, dançando e pulando na comemoração de sua formatura com outros alunos. Sempre discreta, a mulher de Bolsonaro mostrou-se um pouco mais solta do que costuma ser ao lado do marido.

A futura primeira-dama deixou claro nas poucas entrevistas que deu que pretende participar de todos os projetos sociais que puder durante o mandato do marido. 

Ela já congrega ativamente nos cultos para surdos na Igreja Atitude.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Conta de energia fica mais barata a partir de novembro

As contas de energia devem ficar mais baratas a partir de novembro. 
 
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária vai passar de vermelha para amarela. 
 
A informação foi divulgada pela agência nesta última sexta-feira (26). 

Com a mudança, a tarifa que era de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos vai passar para R$ 1 a cada 100 kWh. Essa tarifa mais alta, cobrada nos últimos cinco meses, pôde ser alterada agora em função do período de chuvas. 
 
Com o nível mais elevado dos reservatórios das usinas hidrelétricas é possível produzir mais, e consequentemente, reduzir os preços.

'No governo Bolsonaro, quem roubar vai para cadeia e ele joga chave fora', diz futuro ministro

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado ministro da Casa Civil, criticou nesta última segunda-feira (29) os escândalos de corrupção da Petrobras.

"No governo Bolsonaro, quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora", disse.

A declaração do futuro ministro foi feita após questionamentos sobre qual será a política de preços adotada pela estatal petrolífera na gestão de Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente no domingo (28).

"Primeiro precisamos saber sobre a verdade da Petrobras no Brasil. Tenho curiosidade de saber se o presidente Temer sabe. Porque a Petrobras passou por um período em que ela passou da 7ª petrolífera no mundo à 28ª, graças à roubalheira e à utilização inadequada da empresa", disse.

Lorenzoni não soube precisar a política que será adotada, mas disse que o país vive hoje um drama em relação ao preço dos combustíveis.

"O cidadão brasileiro paga uma conta absurda por conta dos equívocos cometidos no passado", afirmou. Ele disse que ainda é muito recente a eleição de Bolsonaro e pediu paciência para que a equipe do capitão reformado possa tomar decisões sobre o futuro da estatal.

Aos 77 anos, Roberto Carlos dá início a tratamento contra calvície

O cantor Roberto Carlos, de 77 anos, deu início a um tratamento contra calvície.
 
O procedimento será feito pelo médico especialista Thiago Bianco, que tratou famosos como Tom Cavalcante, Kaká Diniz e a dupla Marcos e Belutti. As informações são da revista Quem.

Durante entrevista à revista, o médico explicou de forma detalhada como será feito o tratamento do cantor. "Iremos realizar um procedimento de micro infusão de medicamentos na pele, que é um método capaz de inserir ativos diretamente no local onde é necessária a aplicação. Esse medicamento serve para evitar a queda de cabelos", disse.

Segundo Thiago, Roberto Carlos ficará recebendo acompanhamento por pelo menos dois anos para garantir um resultado efetivo.

Ceará vence, afunda Galo na crise e ajuda o Santos

O Atlético voltou a perder no Campeonato Brasileiro. Desta vez, a equipe mineira foi vítima do Ceará, na noite desta segunda-feira, no Castelão, em confronto válido pela 31ª rodada. O Galo chegou ao quarto jogo sem vitória. É a segunda partida de Levir Culpi e o segundo revés.

O resultado deixa o Galo na sexta colocação, com 46 tentos. No entanto, o Santos – clube que estava na zona de rebaixamento há algum tempo – já encostou e luta para ocupar o posto alvinegro. O Peixe tem os mesmos 46 pontos, mas perde nos critérios de desempate. O Ceará que lutava contra o rebaixamento há até rodadas anteriores, agora sonha com uma vaga na Sul-Americana, na 13ª colocação, com 37 tentos.

O Atlético volta a campo no próximo sábado, às 17h (de Brasília), no Independência, contra o Grêmio. Já o Ceará vai até a Ilha do Retiro e enfrenta o Sport, na segunda-feira, às 20h.

Bolsonaro agradece as palavras de Fernando Haddad


O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), agradeceu pelas redes sociais as palavras do candidato Fernando Haddad (PT), na tarde desta segunda-feira (29).

“Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte”, afirmou Haddad, na sua conta no Twitter.

"Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor", disse Jair Bolsonaro.

Jair Bolsonaro foi eleito com 55% dos votos contra 44% de Fernando Haddad.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro concedeu sua primeira entrevista exclusiva nesta segunda às 19h para o programa especial "O Voto na Record 2018". Durante 30 minutos, Bolsonaro foi entrevistado ao vivo pelo repórter Eduardo Ribeiro.

Quatro são baleados por PM embriagado em ato pró-Bolsonaro

A comemoração da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da eleição acabou com quatro pessoas baleadas no Farol da Barra, em Salvador, segundo atualização feita pelos órgãos locais de segurança pública nesta segunda-feira, 29. Os disparos foram feitos pelo policial militar Manoel Landulfo Sampaio, que participava à paisana da manifestação. Diferentemente do que foi divulgado preliminarmente, ele não é apoiador do candidato derrotado do PT, Fernando Haddad.

O PM, de acordo com informações registradas nos autos, acessados pelo Estado, estava entre os apoiadores de Bolsonaro quando se envolveu em uma discussão com um vendedor ambulante, trocou socos com o homem e disparou, ferindo as quatro pessoas.

O policial estava sob efeito de bebida alcoólica e portava munições além das que já carregavam o revólver. Ele teve a prisão preventiva decretada e será encaminhado para o Complexo Penal da Mata Escura, na capital baiana.

Durante audiência de custódia, o juiz do caso concluiu que a liberdade do homem "contraria o princípio da ordem pública". A defesa dele não foi localizada pela reportagem. Em nota, o governador reeleito da Bahia, Rui Costa (PT), determinou a apuração rigorosa dos casos de violência.

Agressão a militante do PT

Além dos tiros disparados por Manoel, uma militante do PT foi agredida por PMs no bairro do Rio Vermelho, reduto da legenda na orla de Salvador. Janaína Barata, de 21 anos, ligada ao movimento suprapartidário Esquerda Unida, apanhou com cassetetes e desmaiou, conforme vídeos compartilhados nas redes sociais.

Ela foi atendida no Hospital Geral do Estado (HGE) e fez exame de corpo de delito no Insituto Médico Legal (IML). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não confirma, mas o Estado apurou que os policiais já foram identificados por meio do número da viatura. O caso será apurado pela Corregedoria da PM, por determinação do governador.

Em depoimento, Janaína relatou que havia uma confusão generalizada e que, ao sair em defesa de um homem que estava sendo abordado por um PM, foi surpreendida com o cheiro de gás de pimenta. Os três policiais militares que participaram da ação também prestaram depoimento na Corregedoria da Polícia Militar. Eles disseram que foram agredidos após tentarem apartar brigas e início de tumulto entre militantes de direita e esquerda.

Fonte: Terra.com

Lula recebeu resultado das eleições de forma tranquila

Eleito, Bolsonaro fala em armar população nas primeiras entrevistas

Jair Bolsonaro. Foto: José Lucena/Futura Press
Um dia após a eleição, Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao vivo para Rede Record. Em clima ameno, ele afirmou que pretende governar para todos os brasileiros e que o país se encontra em uma ‘crise ética, moral e econômica sem precedentes’. 

Questionado sobre sua equipe de governo, Bolsonaro confirmou apenas Paulo Guedes na economia, Onyx Lorenzoni como ministro da Casa Civil e o general da reserva, Augusto Heleno como ministro da Defesa. O tenente-coronel Marcos Pontes é cotado para o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas segundo Bolsonaro ainda faltam alguns detalhes. 

Bolsonaro não quis polemizar sobre a oposição que seu governo deve sofrer. Ele também defendeu a liberdade de expressão para, logo depois, criticar o trabalho da imprensa brasileira. 

Sobre previdência, ele afirmou que a expectativa é aprovar uma reforma ainda durante o governo de Michel Temer. Sem dizer quais, Bolsonaro disse que pretender cortar cargos, ministérios e gastos com cartões corporativos.

Bolsonaro foi questionado sobre o papel que o juiz Sergio Moro deve ter em seu governo. Ele diz que pretende convidar o magistrado para ser ministro da Justiça e que ele também pode ser um bom nome para o Supremo Tribunal Federal (STF). O novo presidente recuou de sua ideia de aumentar o número de ministros na mais alta corte do país e admitiu que estava enganado. 

“O que é minoria? Todo mundo é igual”, diz Bolsonaro ao ser questionado sobre defender o direito das minorias. “Nós não podemos pegar certas minorias e achar que tem superpoderes”, argumentou. 

Venezuela
 
Sobre a Venezuela, Bolsonaro afirmou que o país não deveria entrar nunca no Mercosul por conta da cláusula democrática e que não existe nenhum projeto de qualquer ação militar em relação ao país vizinho.

Influência dos Estados Unidos
 
Assim como tem pregado durante toda a campanha, Bolsonaro afirmou que pretende ter uma aproximação maior com os Estados Unidos. Ele pretende visitar o país para falar com o mandatário Donald Trump. Ele pretende levar Paulo Guedes para tratar de assuntos econômicos e o general Augusto Heleno para tratar de cooperação militar.

Relações como congresso
 
Apesar de ter conquista a segunda maior bancada do Congresso —atrás do PT—, o partido de Jair Bolsonaro (PSL) não deve brigar pela presidência da Câmara dos Deputados. “Tenho falado para a minha bancada que eu não gostaria que nós lutássemos pela Presidência da Câmara”, disse.

Armas
 
Bolsonaro avisou que pretende flexibilizar a posse e o porte de armas de fogo. “Fico me perguntando: Por que um caminhoneiro não pode ter uma arma também?”, disse. Segundo ele, ter uma arma é uma necessidade diante do estado de violência do país. “Devemos abandonar o politicamente correto. Achar que se abandonarmos as armas o Brasil será melhor”, finalizou.

Movimentos sociais
 
Bolsonaro também deu sinais que pretende combater os movimentos sociais. “Movimento social que invade eu não tenho que conversar com ele”, declarou. Ele citou nominalmente o MST e o MTST e que pretender “armar o fazendeiro””.

Maioridade penal
 
“Se não for possível para 16, que seja para 17 [anos]. Por mim seria para 14, mas aí dificilmente seria aprovada. Pode ter certeza que reduzindo a maioridade penal, a violência no Brasil tende a diminuir”, disse quando questionado sobre maioridade penal no Jornal da Band.

Ditadura
 
Por fim, Bolsonaro relativizou a Ditadura e chegou mesmo a negar sua existência. Ele também argumentou que a censura aos meios de comunicação da época eram uma maneira de impedir o envio de mensagens cifradas para grupos que desejavam atacar autoridades. “O período militar não foi ditadura”, esbravejou.

Liberdade de imprensa

Em entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro foi questionado sobre sua visão do trabalho da imprensa, Bolsonaro se disse um defensor da liberdade de expressão. Ele também declarou guerra do jornal “Folha de S.Paulo” alegando que o tradicional periódico fez campanha contra ele. Willian Bonner, por sua vez, fez questão de ressaltar que a “Folha de S.Paulo” faz jornalismo sério e tem papel fundamental na democracia do país.

Novidade pode deixar a internet 100 vezes mais rápida

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Jair Bolsonaro é o novo presidente do Brasil

Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
Por Natália André

São Paulo (SP) – Jair Bolsonaro (PSL) é o 42º presidente da República do Brasil com mais de 55% dos votos neste domingo (28), dia de decisão do segundo turno das eleições. O capitão reformado do Exército foi confirmado vencedor às 19h21 com 94,44% das urnas apuradas e um número de mais de 55 milhões de votos. O petista Fernando Haddad ficou para trás com menos de 45% dos votos. O resultado já vinha sendo apontado por todas as pesquisas de intenção de voto do segundo turno.

E agora?
 
A reportagem conversou com um filósofo político e um sociólogo para tentar entender ou prever como será o Brasil de 2019 com o novo presidente. E as opiniões dão conta da resolução da crise econômica e política em que o país se encontra, o fim da polarização e da revolta entre os brasileiros e do medo de retrocesso social.

“A polarização aumentou demais as expectativas das pessoas”
 
Para o professor Luiz Bueno, filósofo político da FAAP (Faculdade Armando Alvares Penteado), o discurso radical e violento do capitão reformado do Exército vai ter que mudar e amenizar, afinal, ele vai governar para todo o Brasil e, mesmo ganhando, uma grande parte do país votou contra ele.

“Muita gente conseguiu a validação moral de atos inaceitáveis que pensavam com as palavras de Bolsonaro”, comenta, justificando o encorajamento para que pessoas cometessem essas agressões que tivemos relatos. “Todos eram adultos e têm responsabilidade, mas houve peso político sim”, conclui.

Para o professor, o término da campanha vai fazer os ânimos “arrefecerem”. Porém, se Bolsonaro não atender as expectativas altíssimas dos seus eleitores, a população volta a se irritar e, dessa vez, unida. “Pelo histórico brasileiro, a frustração com o governo vem tão rápido quanto a expectativa, e logo vem o desânimo também. Ou Bolsonaro constrói uma visão grande de estadista, ou o povo volta a se unir, mas para criticá-lo”, afirma.

O discurso de Bolsonaro, para Luiz Bueno, mostra que ele conseguiria resolver tudo muito rápido e facilmente, já que a confiança cresceu com os resultados para o Congresso no primeiro turno, mas não é bem assim. “É muito mais difícil quanto parece, ainda mais para alguém que nunca passou pelo Executivo. Ele vai ter que trabalhar para manter a base ao seu lado. Não basta apenas uma bancada grande do próprio partido”, finaliza.

“A estabilidade do Governo necessita da estabilidade na rua”
 
O professor e sociólogo da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Paulo Silvino Ribeiro, é critico ao governo de Bolsonaro por pensar que é o caminho mais distante para a democracia. “Até ele tem dificuldade de explicar suas propostas, então, não dá para dizermos como vai ser. Tudo indica que será um retrocesso para as ‘maiorias populacionais’ que são, na verdade, ‘minorias eleitorais’, ou seja, negros, mulheres e população LGBTQI+”, reforça.
Apesar das discussões sobre a nova economia brasileira do guru do capitão reformado do Exército, Paulo Guedes, e do seu vice, general Hamilton Mourão, as propostas ainda são confusas. Porém, tem um ponto tão fundamental quanto esse, o social. “O eleitorado de Bolsonaro não está convencido que questões humanas são fundamentais. Aqui, no Brasil, temos a cultura do “você sabe com quem está falando” e encontraram em um líder político forte, grande, o eco desse pensamento. Ele vai levar para dentro do Estado a naturalização das desigualdades”, preocupa-se o professor.

Para Silvino, outro ponto importante de se discutir, é o desejo das pessoas de um governante autoritário. “Fiz uma viagem à Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, cidade onde o PT foi muito presente nas gestões da Prefeitura, e encontrei, em um posto de gasolina, um cartaz escrito o seguinte: ‘Levanta-te, capitão, o Brasil precisa de você’. Levante-te, capitão. As pessoas querem um capitão para recuperar a democracia que elas acham que se perdeu com a corrupção do PT”, conclui.

Na pesquisa Datafolha do dia 17 de outubro, já entre os primeiro e segundo turnos, 76% dos eleitores evangélicos achavam que Bolsonaro era o candidato mais autoritário, mas, ao mesmo tempo, para 57% desse mesmo grupo, o ex-deputado federal era o que mais defendia a democracia.

Vale lembrar que governos autoritários, historicamente, não foram democráticos, ou seja, não ouviam e respeitavam a voz da população, do coletivo, das ruas. Aqui no Brasil, durante a Ditadura Militar (1964–1985), por exemplo, pessoas foram exiladas, torturadas e mortas por se manifestarem contra o governo. Um dos ídolos do nosso novo presidente, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015, foi condenado por torturar pessoas no período inclusive.

Ainda pela ótica do sociólogo, Bolsonaro tem uma característica que outros governantes tinham e fizeram diferença: “a natureza messiânica”. Além de ter o “Messias” no próprio nome, ele surge como uma figura diferente, deslocada do que já foi visto, no meio de uma crise econômica e política e com muitas promessas para salvar o Brasil. “Já tivemos Getúlio Vargas, que tinha um discurso forte contra o comunismo; Jânio Quadros; e até mesmo a Ditadura que, sim, teve apoio popular e não podemos esquecer disso”, questiona.

Paulo também fala sobre o perigo da “confusão conceitual das funções” que existe. Para ele, o brasileiro não sabe direito o que faz cada governante e cobra, portanto, de foram errada. Como, por exemplo, eleitor que acreditou em discurso de candidato ao governo que disse que vai acabar com “saidinha de preso”. Os únicos que podem mexer nisso são os deputados e os senadores, depois de um projeto de lei votado, aprovado e chancelado pelo presidente.

“A possibilidade de impeachment existia para ambos”
 
As análises de Paulo e Luiz se combinam justamente na questão “a polarização vai acabar?”. Positivos, eles acreditam que sim. Mas em um ponto: no descontentamento com o governo. Não que acreditam que o governo de Bolsonaro vai dar errado, não é isso, mas os dois acreditam que a possibilidade de um impeachment existia para ambos.

Primeiro, porque se o governo não corresponde ao esperado, e as expectativa estão altas, quem não gostava de Bolsonaro, passa a rejeitar mais; quem sonhava com o seu governo, sente-se traído por tantas promessas em vão. Segundo Paulo, é a ordem do “inimigo em comum”. Já para Luiz, quando a campanha acaba, as pessoas voltam para a vida normal, olham para o cotidiano, para a vida real e entendem que o embate político não é a parte mais relevante. As relações do cotidiano são relações reais”, conclui.

História
 
Jair Bolsonaro nasceu em Campinas, interior paulista, em 21 de março de 1955. É filho de Percy Geraldo Bolsonaro, que trabalhava como dentista e morreu em 1995, e Olinda Bonturi Bolsonaro, dona de casa de 89 anos.
Em 1977, formou-se pela Academia Militar das Agulhas Negras e serviu o Exército por três anos. Em junho de 1988, foi para a reserva com a patente de capitão. Logo em seguida, ingressou na política.

Exerceu seu primeiro cargo eletivo como vereador do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC), mas não concluiu o mandato. Em 1990, se afastou do cargo para se candidatar a deputado federal. Com discurso conservador, foi eleito, e, a partir dali, permaneceu na Câmara por mais outras seis legislaturas: de 1995 a 2018. Na eleição de 2014, foi o candidato mais votado do Rio, com mais de 464 mil votos.

Até chegar ao PP, partido onde permaneceu por 11 anos, passou por uma série de legendas. Em março deste ano, se filiou ao PSL com o objetivo de disputar a Presidência da República

Bolsonaro liderava as pesquisas de intenção de votos desde o início do ano, mas apenas em cenários testados sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — inicialmente registrado como o presidenciável do PT. Após o TSE indeferir a candidatura do petista, com Fernando Haddad assumindo o posto, Bolsonaro esteve no topo em todos os outros levantamentos realizados até então, apesar da alta taxa de rejeição.

Com um discurso conservador e antipetista, Bolsonaro conquistou o eleitorado ao defender a manutenção da família tradicional e com um forte discurso na questão da segurança pública, considerado um dos principais problemas do Brasil. Na economia, afirma ser um liberal, embora não tenha dado detalhes de suas propostas. Ele escolheu o economista Paulo Guedes para coordenar seu plano na área.

O candidato do PSL levou uma facada no dia 6 de setembro durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi levado à Santa Casa da cidade, onde foi submetido a uma cirurgia pelo SUS. No dia seguinte, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por novos procedimentos. O capitão da reserva ficou o restante do mês em recuperação e recebeu alta no dia 29 de setembro.

O agressor Adélio Bispo de Oliveira tornou-se réu na última semana pelo crime. Ele foi denunciado por atentado pessoal decorrente de inconformismo político. Segundo o Ministério Público Federal, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos concorrentes na disputa eleitoral. A Polícia Federal concluiu no primeiro inquérito que Adélio agiu sozinho, mas segue investigando o caso.

Com colaboração de Juliana Arreguy e Stella Borges.

domingo, 28 de outubro de 2018

Tristeza na imprensa do Ceará: morre neste sábado radialista Luiz Carlos Amaral

Ele trabalhou na equipe de Gomes Farias na Rádio Verdes Mares

Luiz Carlos Amaral
O radialista Luiz Carlos Amaral morreu neste sábado (27). 

Ele foi atropelado por uma moto, ontem, e não resistiu. 

Luiz trabalhou por muitos anos na Rádio Verdes Mares, como locutor e narrador esportivo da equipe do Gomes Farias.

Em tempo

Uma perda para a imprensa cearense.

sábado, 27 de outubro de 2018

Novo laudo aponta que vídeo íntimo de João Doria é verdadeiro

Bolsonaro pede ao TSE que torne Haddad inelegível por show de Waters


A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo ineligibilidade do candidato Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno das eleições presidenciais, que acontecem neste domingo (28). A causa do pedido é a turnê realizada pelo ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters.

Os shows do cantor causaram polêmica durante sua passagem em São Paulo. Na apresentação que ocorreu no Allianz Parque, Waters apresentou o nome de Bolsonaro como sendo um dos representantes do neofascismo que ele acusa emergir no mundo. Junto da mensagem, exibiu a hashtag #elenão, que marca campanha contra o pesselista.

A defesa de Bolsonaro acredita que as mensagens divulgadas por Waters são “de extrema gravidade e demonstram a premeditação e o explícito propósito de denegrir sua imagem e causar nos telespectadores/fãs uma forma de repulsa, pela evidente campanha negativa, o que não condiz com a realidade”.
Ainda afirma a defesa que “os ataques possuem grande semelhança conceitual com a propaganda produzida pelo PT”. Tal afirmação, continua a defesa, advém do fato de Haddad repetidamente acusar “Bolsonaro de fascista, ditador, torturador, machista, nazista, etc.”.

Os advogados utilizaram também a população de outros países para argumentar. Citaram que locais como Mônaco (38 mil habitantes) e San Marino (33 mil) possuem populações menores aos 45 mil espectadores que presenciaram o show de Waters em cada uma das duas noites nas quais ele tocou em São Paulo.

Para pedir a impugnação da candidatura de Haddad, os advogados de Jair Bolsonaro afirmam que os fatos narrados mostram que o petista e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB) teriam se beneficiado do que chamam de “poderosa propaganda eleitoral negativa” contra o candidato do PSL nos shows.

Argumentam também que o TSE já pacificou o entendimento de que não há necessidade de participação direta dos candidatos no ato ilícito denunciado para que haja punição caso o tribunal veja ser comprovado um eventual crime eleitoral.

Lei Rouanet

Por fim, a defesa de Bolsonaro afirma que a produtora responsável pelos shows de Waters no Brasil, T4F, é “a maior beneficiária da Lei Rouanet no país”.

Concluindo a acusação, os advogados finalizam afirmando que o PT faz caixa 2, uma vez que Justiça Eleitoral proíbe a doação de pessoas jurídicas e “certamente” o “showmício” de Rpger Waters não vai ser declarado na prestação de contas do partido.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Fernando Haddad faz novo apelo ao PDT e diz que gesto de Ciro seria decisivo para uma virada

O candidato a presidente da República pelo PT, Fernando Haddad, fez um último apelo à direção do PDT por um aceno público e enfático de Ciro Gomes à sua candidatura e contra Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo informa a Coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta quinta-feira, em telefonema na tarde de quarta-feira (24) para Carlos Lupi, o presidente nacional da sigla, o petista rogou pela unidade da esquerda, citou riscos à pauta progressista e disse que um gesto do PDT teria significado histórico. Ciro, que foi para a Europa após o primeiro turno, desembarcará no Brasil nesta sexta-feira (26) e vai avaliar novo posicionamento.

Na conversa com Lupi, o candidato Fernando Haddad demonstrou otimismo com as pesquisas desta semana e reforçou que o aceno de Ciro seria crucial para uma virada.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/O Povo

'Não sou racista', afirma homem que chamou negra de 'vaca feia' em voo da Ryanair

Acopiara sediou a VI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Acopiara sediou, na quarta, 24, a VI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, uma realização do COMDICA com apoio da Prefeitura Municipal, através da STDS.

A conferência foi realizada no Centro Pastoral e contou com a participação massiva de crianças e adolescentes acopiarenses, representações dos conselhos municipais de proteção, representação das secretarias do município e população em geral.
 
Na abertura houve diversas mostras culturais de danças, musicais, apresentação de cordel e enquetes com a participação de crianças e adolescentes.

Na programação foi realizada ainda a leitura e aprovação do Regimento seguida de palestra com o tema: Proteção Integral, diversidade e enfrentamento das violências, ministrada pelo assessor especial do Espaço Selo Unicef e ex conselheiro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ceará.

Após a palestra os participantes foram divididos em grupos para debater os eixos temáticos e colher propostas que serão levadas para a Conferência Regional. Ao final foi aberta votação para a escolha dos delegados que farão a representação do município também na Conferência Regional.

Presentes na abertura do evento: o Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Tiago Fernandes, a secretária da STDS, Fábia Almeida, o Chefe de Gabinete Gleirton Dias que na ocasião representou o prefeito, e ainda Felipe Ramos representando a articuladora municipal do Selo Unicef, Rosa Almeida e o menino Rafael Campos, do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes- NUCA.

Após queda nas pesquisas, campanha de Bolsonaro muda estratégia