Atacante e goleiro foram fundamentais para a conquista do Paulistão
O fim do jejum de seis anos sem títulos do Corinthians chegou ao fim com um roteiro perfeito para os campeões. A vitória no agregado da final do Paulistão sobre o Palmeiras coroou a volta por cima na carreira de dois postulantes a ídolos: Yuri Alberto e Hugo Souza.
Dentro do próprio Parque São Jorge, o camisa 9 viveu dias de altos e baixos. Contratado por empréstimo em 2022 e, posteriormente, em definitivo em negociação envolvendo Du Queiroz e Robert Renan, ele conheceu o carinho e o ódio dos corintianos.
Com a camisa 9, porém, Yuri Alberto em alguns momentos pagou pela dedicação sem a bola no pé e deixou de fazer o que um centroavante precisa: marcar gols. Em um dos episódios marcantes de maneira negativa de sua passagem pelo Corinthians, o atacante foi chamado de ‘burro’ pelo técnico Mano Menezes durante partida do Paulistão de 2024.
Hugo Souza, por outro lado, viveu dias de pesadelo antes de chegar ao Corinthians. Revelado pelo Flamengo, o goleiro cometeu erros cruciais na Gávea, como ao tentar driblar Brenner, do São Paulo, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2020, e passou de xodó a perseguido pela torcida rubro-negra.
Sem clima para continuar, o goleiro foi deixado de lado e acabou emprestado ao Chaves, de Portugal, onde passou quase um ano longe dos holofotes.
Os meses e até anos se passaram e o caminho trilhado refletiu no choro de ambos com o título do Paulistão. Lágrimas essas de felicidade, principalmente pela importância que tiveram no reencontro do Corinthians com os troféus.
Yuri Alberto marcou cinco gols no campeonato, todos em clássicos. O mais importante deles, é claro, no jogo de ida da final. Os outros saíram contra Santos (três vezes) e o próprio Palmeiras, na fase de grupos.
Já Hugo Souza foi o herói do jogo de volta. O goleiro pegou pênalti de Raphael Veiga em momento crucial da decisão na Neo Química Arena. Ainda neste Paulistão, o goleiro pegou cobranças de Pablo Dyego, do Novorizontino, e de Estêvão, do Palmeiras, na fase de grupos.