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Dez
milhões de brasileiros já têm a nova Carteira de Identidade Nacional
(CIN), segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
(MGI). O documento começou a ser emitido em julho deste ano e atualiza o
Sistema de Identidade Nacional, determinando o número do CPF como o
único número de Registro Geral (RG) – uma forma de evitar que cada
estado emita um documento com número diferente por cidadão.
Como
a CIN acompanha todo o ciclo de vida dos cidadãos, sua base de dados
possibilitará, no futuro, que o governo emita informações importantes
para o cidadão. Será possível, por exemplo, orientar os estudantes sobre
o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou avisar a uma pessoa idosa
que ela tem direito a receber um benefício, como o BPC. “Com a CIN, vai
ficar mais simples saber se uma pessoa tem direito a receber o Bolsa
Família ou avisar sobre a data de uma consulta médica”, acrescentou
Mascarenhas.
Outra
vantagem é a conexão com a identidade digital do GOV.BR. Com a nova
carteira, os usuários da plataforma do governo federal tornam a sua
conta de nível ouro, garantindo o maior nível de segurança. Até o
momento, o GOV.BR possui mais de 159 milhões de usuários e possibilita o
acesso a mais de 4,3 mil serviços digitais.
O
novo documento também é emitido sem inclusão de gênero, sem distinção
de nome social e de registro. Essas mudanças na Carteira de Identidade
Nacional foram solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da
Cidadania, com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às
pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers,
Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+).
A primeira via da CIN é gratuita e pode ser emitida até 2032. Mais informações sobre a nova carteira estão disponíveis na internet.