Foto: Agência Senado
Em julgamento finalizado nessa quinta-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação ocorreu em um processo que teve origem na Operação Lava Jato.
Segundo o entendimento da corte máxima da magistratura brasileira, Collor foi responsável por um série de indicações políticas na BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobrás. De acordo com o STF, esse esquema teria beneficiado o político em ao menos R$20 milhões. Os magistrados interpretaram que Collor de Mello conseguiu tais vantagens a partir da sua posição enquanto dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
A partir de agora os ministros seguem debatendo a pena que deve ser aplicada ao político, essa definição deverá se estender por mais algumas sessões. Nessa linha, indica-se que o relator do caso, ministro Edson Fachin, sugeriu 33 anos e 10 meses de reclusão. Importante salientar que o ex-presidente poderá recorrer da condenação em liberdade.
A ação penal julgada pelo STF foi aberta em 2017, por sua vez os crimes imputados à Collor teriam sido cometidos entre 2010 e 2014.