Sergio Moro visita a colina do Horto e fala com o Site Miséria (Foto: Josimar Segundo/Agência Miséria)
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, está acusando o senador eleito, Sérgio Moro (UB), de abuso de poder econômico e caixa 2 nas eleições de 2022. O PL afirma que o ex-juiz usou desses artifícios para se favorecer no pleito que o elegeu senador pelo estado do Paraná.
O processo corria em segredo de justiça, porém, o desembargador Mário Helton Jorge, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, retirou o segredo na última semana. Na ação, o PL aponta que o ex-ministro do governo Bolsonaro teria conseguido uma série de doações não declaradas.
Esse ponto é usado pelo partido para indicar que o abuso de poder econômico, argumentando que esse fato teria causado desequilíbrio na disputa pelo Senado Federal. Moro foi eleito para a vaga relativa ao seu estado, derrotando Paulo Martins, candidato do PL.
A sigla de Bolsonaro pede, dentro da ação protocolada, que o ex-juiz tenha o mandato cassado, o que faria com que o segundo colocado na disputa assumisse o posto no Senado, no caso, Paulo Martins (PL). Entre os pontos salientados pela agremiação de acusação está o de que somandos os períodos de pré-campanha e campanha o ex-juiz gastou ao menos R$6,7 milhões, ultrapassando o teto definido pela Justiça Eleitoral, que é de R$4,4 milhões.
Ao comentar o fato, Moro afirma não ter cometido nenhuma ilegalidade. Disse, ainda, que as acusações em destaque são na realidade “desespero de perdedores”.
