A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, se frustrou com a nova pesquisa Ipec divulgada na noite de segunda-feira (12).
O chefe do Executivo não só mostrou estagnação, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu dois pontos percentuais desde a última pesquisa, em 7 de setembro: foi de 44% para 46% de intenções de voto.
Antes da publicação do levantamento, aliados do mandatário alinharam dois focos para a campanha daqui para frente, informou a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.
O primeiro é trabalhar para diminuir a vantagem de Lula no segundo turno. O outro plano é abrir conversar com o MDB, já de olho nos votos da candidata Simone Tebet em um eventual segundo turno.
Além disso, uma parte da campanha bolsonarista aposta que parte dos eleitores do petista não vão votar e que essa abstenção, de acordo com Andréia Sadi, diminua a vantagem para Bolsonaro no segundo turno.
O clima de frustração ocorre por conta da pesquisa eleitoral mais recente, mas erros de Bolsonaro também são vistos de maneira negativa.
Alguns aliados ainda consideram insuficiente a explicação do presidente sobre a compra de imóveis por seus familiares com dinheiro vivo —caso revelado pelo portal UOL —, e da tardia declaração de que se “arrepende” por ter "aloprado" na pandemia quando disse que não era coveiro.
A jornalista Andréia Sadi afirmou que a campanha de reeleição de Bolsonaro espera que ele se saia bem na ONU e na participação no velório da rainha Elizabeth II.
Fonte Yahoo