O
senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou pela primeira vez, nesta
terça-feira, 14, que não possui interesse em disputar reeleição para o
Senado Federal nas eleições de 2022. “Não vou disputar. Estou com 72
anos, quero ficar com minha família, com meus netos. Tem uma hora que a
gente tem que parar”, disse o tucano à coluna do jornalista Igor
Gadelha, do Metrópoles.
Atualmente,
o tucano tem se apresentado como pré-candidato nas prévias em que o
PSDB escolherá o candidato do partido à Presidência da República,
marcadas para 21 de novembro. Também estão como postulantes do partido o
governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio Grande do Sul,
Eduardo Leite, e Arthur Virgílio, governador do Rio Grande do Sul e
ex-prefeito de Manaus.
Segundo
a coluna, a expectativa entre os membros do partido é de que o senador
desista da disputa para apoiar o governador do Rio Grande do Sul,
Eduardo Leite (PSDB).
Após
atuar como governador do Ceará por três vezes, em 2002, Tasso foi
eleito para o Senado Federal com 1.915.781 votos. Durante o primeiro
mandato, no período de 2003 a 2011, destacou-se como um dos mais ativos
parlamentares, sendo seguidamente apontado como um dos parlamentares
mais influentes no Congresso, segundo pesquisa do Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Em 2010, tentou a
reeleição e perdeu. Em outubro de 2014, foi novamente eleito, com
2.314.796 votos, para o cargo de senador pelo Ceará e cumpre,
atualmente, seu segundo mandato parlamentar.
Em
2019, o tucano também exerceu a relatoria da Comissão Especial de
acompanhamento da Reforma da Previdência, criada no Senado para
acompanhar a discussão da matéria durante tramitação na Câmara dos
Deputados e foi indicado relator da Reforma, no Senado. No ano de 2021,
ele foi escolhido como membro da CPI da Covid, para apurar ações e
omissão do governo federal durante a pandemia no Brasil.