O
governador do Ceará Camilo Santana declarou, na manhã desta
quinta-feira (12), que as regras para entrada de viajantes no estado
devem ser cumpridas até mesmo pela comitiva presidencial, que está
prevista para chegar com Jair Bolsonaro em solo cearense na manhã de
sexta-feira (13).
"As
determinações judiciais devem ser cumpridas por todos", comentou Camilo
ao ser questionado sobre o assunto em meio à inauguração da Biblioteca
Estadual do Ceará. "É importante controlar esse fluxo de passageiros.
Nós estamos querendo mesmo é fazer uma prevenção", continuou.
O
governador ainda reforçou que não deve participar da agenda
presidencial no Cariri. Bolsonaro chega ao Ceará na manhã de sexta (13),
para fazer entrega de casas populares nos municípios de Juazeiro do
Norte e Crato.
REGRAS PARA ENTRADA NO CEARÁ
Desde
a quarta-feira (11), após decisão da Justiça federal, todos os
viajantes que desembarcarem no Ceará devem apresentar teste negativo
para a Covid-19 ou comprovante de vacinação com esquema completo.
A
medida sanitária atende a um pedido do Governo do Estado, feito por
meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), para evitar a disseminação
da variante Delta.
Ainda
na manhã desta quinta (12), Camilo completou como a decisão foi acatada
após o pedido. "Para todo lugar em que se viaja atualmente, em qualquer
canto do mundo, há essa exigência de vacinação ou teste negativo. Então
como o governo federal não atendia essa solicitação, nós decidimos
entrar com esse pedido. Nós queremos que venham ao Ceará, mas com
segurança tanto para o passageiro como para os cearenses", pontuou.
A
determinação também vale para cearenses e demais residentes em viagem
no retorno ao Ceará, segundo esclarece a Casa Civil do governo do
Estado.
A
ação cita que a União Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) adotem as providências em máxima urgência para "assegurar o
efetivo cumprimento da liminar", determinando a imposição de medidas
coercitivas, incluindo multa cominatória", cujo valor não foi
mencionado. Procurada, a Anac ainda não informou quando passará a exigir
o que determinou a Justiça.