Foto Agência Senado |
Líder
de um dos maiores grupos políticos do Estado, o senador cearense Cid
Gomes (PDT) planeja se aposentar da carreira política ao final do
mandato no Senado, em 2027, e diz ser contrário ao impeachment do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por receio de que o instrumento
acabe sendo “vulgarizado” e coloque em xeque a preservação da
democracia no País.
Em
entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares, o pedetista fala, ainda,
sobre a condução da crise sanitária e econômica pelo Governo Federal,
com críticas à falta de um plano estratégico para frear o crescimento do
déficit fiscal do País e recuperar a economia.
O
senador também destaca o crescimento do PDT no Estado no pleito de 2020
e discorre sobre como o partido está se preparando para 2022, além dos
diálogos com o PT, mesmo vendo com descrença possíveis avanços para uma
união em torno de uma única candidatura em âmbito nacional.
Na
entrevista, Cid também enaltece ‘descobertas’ de lideranças pelo seu
grupo político, como Roberto Cláudio e Camilo Santana, e relembra o
episódio da ‘retroescavadeira em Sobral’, como ficou conhecido o
incidente no dia 19 de fevereiro de 2020, quando o senador foi baleado
por policiais amotinados ao tentar retirá-los de um quartel em sua
cidade natal: Sobral.