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Na sexta-feira (10), o serviço foi retomado em Juazeiro do Norte, com
baixo fluxo de passageiros. A movimentação foi de apenas 10% do fluxo
normal no terminal rodoviário, que foi reaberto. Outras cidades
importantes do interior, como Iguatu, Crato e Sobral, mantiveram a
proibição.
O decreto estabelece proibição dos serviços de transporte
intermunicipal acontece “tanto para destino quanto para captação de
passageiros”. A decisão, segundo o próprio governador Camilo Santana,
vai de acordo com a manutenção do ‘lockdown’ nestas cinco cidades. “Nós
temos acompanhando e o número de casos continuam subindo. Vamos manter
nos principais municípios”, justificou.
A decisão, segundo o governador Camilo Santana (PT), vai de acordo
com a manutenção do ‘lockdown’ nas cinco cidades. “Nós temos
acompanhando e o número de casos continua subindo. Vamos manter [a
proibição] nos principais municípios”, justificou.
O gerente da Auto Viação Metropolitana, a Via Metro, na região do
Cariri, José Cláudio Maia, afirma que a empresa seguirá o que estiver
determinado no decreto. “Nossa concessão é pública. Só voltamos porque
foi autorizado”, ressalta. A empresa é responsável pelo transporte
urbano de Juazeiro do Norte e intermunicipal, ligando a cidade aos
municípios de Crato, Barbalha e Missão Velha.
Com frota reduzida em 30%, a Via Metro retomou suas operações no
Cariri na sexta-feira, mas foi surpreendida com a proibição de entrar na
cidade de Crato, tendo seus veículos bloqueados em uma barreira
sanitária. “Foi um constrangimento para os passageiros, que tiveram que
descer ou voltar para Juazeiro”, conta Cláudio.
Sobre as medidas de segurança para evitar o contágio pelo novo
coronavírus, o gerente afirma que a empresa está orientando sobre “a
obrigatoriedade das máscaras e disponibilizando álcool em gel”. “O único
alerta é que a gente viu muitos idosos circulando”, observa.
Em Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará, havia expectativa do
retorno na segunda-feira, segundo a Cooperativa de Transporte
Alternativo do Centro-Sul. O presidente da entidade, Francisco Souza,
aponta que os motoristas enfrentam dificuldades, pois estão há 110 dias
parados. “São 308 famílias afetadas, sem renda”. A Cooperativa atende 25
cidades e transporta, em média, 5 mil passageiros por dia.