O Brasil registrou 727 mortes e 25.234 novas infecções de coronavírus
nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL
junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o total de óbitos é
de 58.385 e o de contaminações, de 1.370.488, nesta segunda-feira, 29.
O Ministério da Saúde, mais cedo, confirmou 24.052 novos casos de
coronavírus, o que eleva a contagem total no país a 1.368.195, e mais
692 óbitos, atingindo 58.314 mortes em decorrência da covid-19.
O número de infecções é inferior aos cerca de 40 mil novos casos
reportados entre terça e sexta-feira da semana passada, e também fica
abaixo dos mais de 30 mil casos verificados tanto no sábado como no
domingo, segundo os dados do ministério.
No entanto, as notificações de casos e mortes de covid-19 no Brasil
tendem a diminuir às segundas, com o atraso no processamento de testes
durante os finais de semana. Na semana passada, a segunda-feira (com
21.432 casos) foi o único dia útil em que o número de novos casos não
girou em torno de 40 mil.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior contagem de casos e mortes
devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de
2,5 milhões de infecções confirmadas e quase 126 mil óbitos.
O Estado de São Paulo, que desde o início é o epicentro da doença,
contabilizou 3.408 novos casos de contaminação e 60 mortes, elevando o
total para 275.145 e 14.398 respectivamente.
O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados,
com 29 mortes registradas por covid-19 e 585 novos casos da doença no
período de 24 horas. Agora são 9.848mortes e 111.883 casos no total.
No último domingo, o mundo chegou à marca de meio milhão de mortes
decorrentes do novo coronavírus. À medida que a pandemia avança nos
Estados Unidos e Brasil, responsáveis por mais de um terço das mortes, a
doença perde letalidade em países europeus e asiáticos, embora haja
aumento nos casos.
OMS faz alerta para parcela da humanidade ainda suscetível à covid-19
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom
Ghebreyesus, alertou hoje para o fato de que há uma grande parcela da
humanidade ainda suscetível à covid-19. "Isso está longe de acabar",
afirmou ele, durante entrevista coletiva da entidade. "O pior ainda está
por vir", disse em outro momento sobre a pandemia, ao criticar as
divisões políticas e ideológicas que atrapalham o combate à doença.
"Não temos vacina agora, mas há muito que podemos fazer para conter
transmissão", disse Michael Ryan, diretor executivo da OMS, também
presente na coletiva. "Não há garantias de que haverá vacina, por isso
há tantas candidatas", notou.