Sucesso
na internet em 2009, quando ficou conhecida com o clipe "No meu Cross
Fox" (lembra?), Stefhany Absoluta, hoje com 27 anos, trocou o tecnobrega
pelo gospel. Após experimentar a fama, participando de diversos
programas de TV e também da novela "Cheias de charme", em 2012, ela
decidiu aceitar "o chamado de Deus" e virar, coma ela mesma diz, "serva
do senhor".
"Foi um chamado, não uma opção. Hoje em dia, muitos
cantores estão indo para o gospel por opção, porque o comércio é grande,
mas eu não fui para chamar atenção. Fui por um chamado. Deus me
chamou", enfatiza ela, justificando que recebeu uma prova de Deus há
seis anos, quando resolveu se converter durante uma visita a uma igreja
no interior do Piauí. Desde então, ela decidiu dedicar sua vida a Deus.
"Estou muito feliz. Servir a Deus era o que eu sempre quis".
Apesar
do discurso, a cantora, que hoje assina o sobrenome Cardoso, do marido,
afirma que não se arrepende da carreira que tinha "antes de aceitar
Jesus" e diz que usa o seu passado "como exemplo do que Deus pode fazer
na vida do ser humano".
"Da Stefhany de antes, não tem nada. Hoje,
eu sou uma outra pessoa. Quando eu era Stefhany Absoluta, estava sempre
sorrindo na TV, mas, por trás, tinha uma vontade de servir a Deus, mas
tinha medo do que as pessoas iam dizer. Tinha medo de as pessoas virarem
as costas para mim. Hoje, estou feliz porque experimentei a verdade,
estou vivendo a verdade".
A
"verdade" a que a "nova Stefhany" se refere é de não mais viver em um
"mundo de ilusão", como acontece com ela e com muitos artistas que
atingem a fama repentina.
"Muitas das pessoas que estão
ali na fama, aparecendo na TV, vivem tristes no camarim, nem todos têm
condições financeiras, é tudo uma fantasia. Cheguei a me iludir, achar
que a fama ia mudar minha vida, que eu ficar rica. Mas vi a realidade
dessas pessoas e percebi que era tudo uma fantasia".
Além de
cantar gospel, Stefhany hoje também dá testemunho e "prega a palavra" em
igrejas pelo Piauí, onde mora. Sempre na companhia do marido, Roberto
Cardoso, e da filha, Débora, de 2 anos.
"A vida de uma pessoa que é
cristã, que é baseada na palavra de Deus, é muito melhor, e o futuro dos
seus filhos é outro", ensina.