O Liverpool se classificou para tentar desbancar a hegemonia do Real
Madrid na decisão da Liga dos Campeões, ontem, apesar da derrota por em 4
a 2 para a Roma no jogo de volta da semifinal.
Por conta da goleada de 5 a 2 no duelo de ida, os Reds superaram a
eliminatória no placar agregado (7-6), credenciando-se à final em Kiev
no dia 26 de maio. Os italianos caíram de pé e foram ovacionados pela
torcida no Estádio Olímpico.
Na primeira etapa, Sadio Mané colocou os ingleses na frente, aos 9,
James Milner empatou com gol contra, aos 15, e Wijdnaldum recolocou o
Liverpool na frente, aos 26.
Na volta do intervalo, a Roma buscou a virada com Edin Dzeko, aos 7, e
dois gols de Radja Nainggolan, aos 41 e cobrando pênalti aos 49.
O Liverpool volta a disputar a final da competição, depois do
vice-campeonato na temporada 2006-2007. Na ocasião, os Reds perderam por
2 a 1 para o Milan, justamente o rival do último título do time inglês
no torneio, em 2004-2005.
A final contra o Real Madrid marca a reedição da decisão de 1981,
quando o Liverpool venceu por 1 a 0 em Paris para levantar o troféu.
Erros da arbitragem
O diretor esportivo da Roma, Ramón Rodríguez Verdejo 'Monchi', criticou
a arbitragem após a eliminação de sua equipe para o Liverpool na
semifinal da Liga dos Campeões, reclamando que "o VAR ( árbitro de
vídeo) tem que chegar à Liga dos Campeões logo".
"Não é normal. Não entendo que não tenha VAR no torneio mais importante
que existe", acrescentou o dirigente sobre a vídeo-arbitragem, recurso
utilizado em algumas competições internacionais da Fifa, mas que a Uefa
se mostra receosa em usar.
"É a hora do futebol italiano levantar a voz. A Juventus também foi
eliminada (pelo Real Madrid nas quartas de final) por erros incríveis.
Também houve erros no Real-Bayern", lamentou Monchi.