Ao deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba após visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo (8), o advogado Cristiano Zanin Martins afirmou que o seu cliente está "indignado com essa situação"."Não há motivo jurídico para ele estar preso, mas ele está bem", afirmou, ao deixar o prédio em um táxi pela porta dos fundos da PF.
Ele não informou se o ex-presidente assistiu ao jogo do Corinthians
ou como dormiu, assim como não informou o teor da conversa com Lula.
"Por ora não há estratégia jurídica que posso adiantar", afirmou,
dizendo que teve "conversa de advogado e cliente".
"Vamos tomar as providências para que essa prisão seja revogada",
acrescentou. Segundo Zanin, o processo desde o início tem "uma motivação política". "Penso que o ex-presidente Lula se considera, sim, um preso político."
COMIDA
Mais cedo, o veículo que serve o jantar para os presos da sede da Polícia Federal
em Curitiba, da empresa Blumenauense, entrou no prédio.Os pratos são
compostos de arroz, feijão, carne assada, macarrão e chuchu, segundo o
motorista Claudio Almeida. O jantar é servido às 18h.