A
8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), sediado em
Porto Alegre, negou nesta quinta-feira (19),dois recursos em que a
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedia a suspeição do
juiz Sergio Moro, responsável por processos da Operação Lava Jato na
Justiça Federal do Paraná, para julgar uma das ações envolvendo o
petista.
A suspeição é um pedido de afastamento do juiz do caso. Segundo a defesa de Lula, o processo deveria ser anulado porque Moro não seria um juiz imparcial, o que teria ficado claro durante o interrogatório feito pelo juiz ao ex-presidente no processo em questão, no dia 13 de setembro.
Em nota ao UOL, a defesa de Lula disse que "irá recorrer a fim de que seja garantido ao ex-presidente Lula o direito a um julgamento imparcial e independente, como é assegurado pelas leis nacionais e internacionais".
As decisões foram tomadas por unanimidade pela turma, formada pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus.
Em um dos recursos, um pedido de habeas corpus, os advogados de Lula pediram a anulação do processo em que o ex-presidente é réu sob acusação de ter recebido, como propina da Odebrecht, um terreno para o Instituto Lula (nunca usado pela entidade) e um apartamento em São Bernardo do Campo (SP).
Os advogados de Lula citam um trecho específico, já no fim do interrogatório, em que o ex-presidente pergunta a Moro se seria julgado por um juiz imparcial. A defesa destaca uma frase de Moro, em que ele diz que "não seria bom" para Lula discutir naquele momento a condenação da qual foi alvo no chamado processo do tríplex. Veja abaixo o vídeo desta parte do interrogatório e sua transcrição.
A suspeição é um pedido de afastamento do juiz do caso. Segundo a defesa de Lula, o processo deveria ser anulado porque Moro não seria um juiz imparcial, o que teria ficado claro durante o interrogatório feito pelo juiz ao ex-presidente no processo em questão, no dia 13 de setembro.
Em nota ao UOL, a defesa de Lula disse que "irá recorrer a fim de que seja garantido ao ex-presidente Lula o direito a um julgamento imparcial e independente, como é assegurado pelas leis nacionais e internacionais".
As decisões foram tomadas por unanimidade pela turma, formada pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus.
Em um dos recursos, um pedido de habeas corpus, os advogados de Lula pediram a anulação do processo em que o ex-presidente é réu sob acusação de ter recebido, como propina da Odebrecht, um terreno para o Instituto Lula (nunca usado pela entidade) e um apartamento em São Bernardo do Campo (SP).
Os advogados de Lula citam um trecho específico, já no fim do interrogatório, em que o ex-presidente pergunta a Moro se seria julgado por um juiz imparcial. A defesa destaca uma frase de Moro, em que ele diz que "não seria bom" para Lula discutir naquele momento a condenação da qual foi alvo no chamado processo do tríplex. Veja abaixo o vídeo desta parte do interrogatório e sua transcrição.