Desempregado
desde junho, quando foi demitido pela CBF, Dunga tentou voltar ao
mercado de trabalho nos últimos dias e se ofereceu para dirigir o São
Paulo. O contato partiu de um empresário que representa o treinador há
vários anos, mas não causou empolgação no Morumbi.
Em reunião da cúpula tricolor nesta semana, a fim de tratar sobre a hipótese de Edgardo Bauza deixar o clube para treinar a Argentina,
houve a revelação da intenção de Dunga. E, quase que por unanimidade, o
nome do ex-comandante da seleção brasileira foi vetado pelos
participantes.
Desde que
decidiu virar técnico, em 2006, Dunga teve apenas uma experiência no
banco de reserva de um clube: foi no Internacional, em 2013. Apesar de
ter sido campeão gaúcho, ele acabou demitido do Colorado meses mais
tarde, depois de 25 vitórias, 18 empates e nove derrotas.
O
mais curioso é que Dunga teve algumas oportunidades para trabalhar em
clubes nos últimos anos. Ele foi sondado por times de médio e pequeno
porte da Itália, além de um bem tradicional do Japão. A seleção venezuelana também se interessou pelo gaúcho.
No
Tricolor, Dunga já teve moral. De 2011 a 2012, Juvenal Juvêncio
considerou a possibilidade de contratá-lo, após as saídas de Paulo César
Carpegiani e Adílson Batista - o cargo acabou ocupado interinamente por
Milton Cruz nas duas oportunidades.
Telefone agitado: Dunga
não foi o único treinador bem conhecido que se ofereceu para o lugar de
Bauza recentemente. O empresário Juan Figer insistiu bastante com o
presidente Leco para que Diego Aguirre ganhe uma oportunidade caso Bauza
acerte com a AFA. Detalhe importante: Aguirre assumiu o San Lorenzo em
27 de junho.