A menina de 16 anos, vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro, foi levada, na manhã de hoje (26), para fazer exames no setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia.
Ao sair do local, em entrevista ao jornal "O Globo", ela falou sobre o
ocorrido. "Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim. Só quero ir
pra casa".
O pai da menor de idade, que pediu pra não ser
identificado, disse que o estupro aconteceu na última sexta-feira (20)
no Morro São João, em Praça Seca. A jovem saiu de casa no dia para
dormir na casa do namorado e só acordou no domingo (22).
"Ela foi num baile, prenderam ela lá e fizeram essa covardia. Bagunçaram minha filha. Quase mataram ela. Estava gemendo de dor. Ficou tão traumatizada que só conseguia chorar".
A avó da vítima concedeu entrevista à rádio CBN e disse que assistiu ao
vídeo postado no Twitter na terça-feira (22). "É chocante. Ela está
completamente desligada. Ela tem umas coleguinhas lá, mas nessa hora
nenhuma apareceu".
Ainda de acordo com o jornal "O Globo", a Polícia do Rio já identificou dois criminosos, que terão as prisões preventivas pedidas.
O caso é investigado pelo delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que informou não poder dar detalhes a respeito da investigação.
O deputado Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alejr), está acompanhando o caso da menina e garantiu que ela terá acompanhamento psicológico.