sábado, 16 de abril de 2016

Fred: quando dói mais no bolso do que no coração


O fiel leitor que nos acompanha vai lembrar do post de ontem sobre a saída de Fred do Fluminense. Mas precisamente dos últimos parágrafos.
O presidente do clube, Peter Siemsen, jamais esteve confortável diante da  possibilidade de perder o jogador. O empréstimo, se não tivesse jeito, era a solução que menos iria desagradar o dirigente.Eis que, já nos acréscimos, Peter, como num passo de mágica, reverte o quadro e anuncia que Fred fica.Bom para o clube, para a torcida, para o jogador e para Levir Culpi.
 
O mais curioso e intrigante é que uma simples conversa entre as partes envolvidas resolveu a polêmica.As dúvidas e respostas, se tudo de fato ficou esclarecido, só virão com o tempo.Fred, com discurso de com bom moço, garante paz. 
 
E mais. Garante que não muda seu jeito de ser, agir e falar com os companheiros.Levir idem. Diz que não tem motivos para alterar seu modo de comandar o time e os jogadores.Se ninguém cedeu como a coisa ficou resolvida?Isso só eles que participaram da tal reunião podem dizer ou explicar.A lição que fica dessa história é que Fred tomou conta do noticiário, usou parte da mídia, se valorizou, não perdeu força e sentiu que a saída do Fluminense iria doer mais no bolso do que no coração. Nenhum outro clube do país iria pagar o salário que Fred ganha no Fluminense. É como diz o ditado: ‘e todos foram feliz para sempre’.