A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou nesta
sexta-feira a presença do zika vírus em forma ativa, ou seja, com
potencial de infecção na urina e na saliva. A conclusão chegou após a
realização de um estudo liderado pela chefe do Laboratório de Biologia
do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/fFiocruz), Myma Bonaldo.
A transmissão do vírus por esses dois fluídos, entretanto, não está
comprovada, e mais estudos serão feitos para se descobrir se ocorre ou
não a infecção dessa forma. A descoberta do virus na urina e na saliva
foi feita a partir de uma análise da mostra de dois pacientes que
possuíam sintomas compativeis com a infecção pelo zika.
O ministro-chefe da Secretaria da Comunicação Social, Edinho Silva, já
havia dito que pesquisadores brasileiros estavam levantando a hipótese
de o zika vírus ser transmitido pela saliva. "Isso vai ser pesquisado, mas é um vírus que nós não sabemos a amplitude dele, não sabemos a dimensão da ação", defendeu o ministro.