A rápida expansão do ensino superior privado levou a um volume recorde de investimentos em fusões e aquisições em 2014. Agora, grupos educacionais se adaptam à nova realidade econômica e à diminuição de concessões via Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que teve queda de 57% no número de novos contratos.
Conglomerados que abriram seu
capital continuam a reportar números positivos, mas a busca de
alternativas como o financiamento privado para os alunos dá o tom. Outro
caminho é o ensino à distância, mais barato.
Enquanto isso, escolas públicas mostram que a aposta em gestão, que não
necessariamente está ligada a grandes investimentos, pode levar a ótimos
resultados nos exames nacionais de avaliação, mesmo em comunidades de baixa renda. Levantamento exclusivo feito pela Folha mapeou essas ilhas de excelência.
Dos 10 melhores colégios públicos de grande porte no país que atendem alunos de baixa renda, 7 estão em Sobral (CE). Entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, Joinville tem os melhores resultados em alfabetização. E Itápolis (SP) e o Estado de Goiás mostram os efeitos do planejamento.