Falta de tempo. Por conta desse empecilho, o Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TJDF-CE) não pôde tomar uma decisão em relação ao caso das invasões e brigas generalizadas, no campo da Arena Castelão, entre as torcidas de Ceará e Fortaleza. A selvageria aconteceu após o Tricolor conquistar o seu 40° título cearense.
Além do julgamento envolvendo Vovô e Leão, outro assunto seria debatido na tarde desta segunda-feira (8) pelo TJDF-CE. Uniclinic e Maracanã disputaram no tapetão a vaga na Série A do futebol estadual em 2016.Anteriormente excluído da decisão da segundona pela Federação Cearense de Futebol (FCF), por conta de um jogador irregular, sem sequer ser julgado, a Águia da Precabura teve a oportunidade de se defender no tribunal.
Por 3 votos a 1, a Primeira Comissão Disciplinar julgou o Uniclinic inocente no caso do jogadorEsiel Cardoso Moreira receber o terceiro cartão amarelo no dia 25/4, em partida contra oTiradentes e mesmo assim atuar na rodada seguinte, contra o Nova Russas.
A defesa da Águia, alegou que a súmula entregue para o time após o jogo contra o Tiradentes, não constava o cartão amarelo para Esiel. O árbitro Paulo Ferreira realmente não tinha registrado o cartão, corrigindo só posteriormente. De acordo com a FCF, a correção foi publicada no seu site oficial às 16h, um dia antes do duelo da equipe amarela e roxa frente ao Nova Russas. Entretanto, o Uniclinic afirmou que já estava viajando para a partida e portanto não viu o comunicado. O Maracanã, terceiro interessado, já comunicou que irá recorrer da decisão.
