Luciano Huck é o tipo de celebridade que concede poucas entrevistas. Na última quinta-feira (14), o apresentador do "Caldeirão" bateu um papo franco com o jornalista Mário Sérgio Conti no programa "Diálogos", da Globo News.
Responsável por lançar fenômenos como as personagens Tiazinha e Feiticeira, Huck afirmou que, atualmente, não abriria espaço para tipos como os interpretados por Suzana Alves e Joana Prado em seu programa.
"Naquele contexto foi super adequado. Eu tinha 25 anos, um descompromisso com tudo. Foram três anos divertidíssimos. Mas fazer isso hoje, não teria o menor sentido. Casado, com três filhos e quarenta anos na cara, fazer programa de molecada não dá", explicou.
Apontado como sucessor natural de Fausto Silva no domingo da Globo, o marido de Angélica evitou responder se tem ou não a intenção de assumir a vaga do "Domingão do Faustão".
"Tenho o maior respeito pelo Fausto Silva, muito mesmo. Só quem faz televisão sabe o trabalho que dá e o tanto que tem de se reinventar pra ficar 25 anos no ar com o mesmo programa", desconversou.
Sobre seu programa nas tardes de sábado, Huck negou que explore a miséria alheia e rebateu às críticas de que faz assistencialismo em quadros como "Lata Velha" e "Lar Doce Lar".
"Não faço isso. Pelo menos estou fazendo alguma coisa. Estou empoderando, dando protagonismo, ouvindo história do Brasil inteiro. Reformar a casa, dar um carro, um negócio, é tudo uma desculpa para contar a história de alguém. Quero aproveitar para passar uma mensagem positiva, para mostrar caminhos, para que alguém, independente do credo, cor, raça, grana, tenha uma história pra contar. Tenho certeza da televisão que faço. O que acho que gosto de fazer é ficar andando nessa linha tênue entre caos e inspiração."
Fonte: Famosidades - Msn Entretenimento
