Quem assiste a Patrícia Poeta na cobertura da Copa do Mundo no "Jornal Nacional", ao lado de Galvão Bueno, talvez não imagine que ela se envolve com o esporte muito além da apresentação. Casada e mãe de um menino, a jornalista diz que costuma jogar de atacante no time da família para não ficar fora da brincadeira.
- Eu adoro futebol, até jogo. Lá em casa, eu convivo muito com o mundo masculino, marido, filho, e eles adoram. Jogam todos os finais de semana. Então, eu entro também, senão fico fora da brincadeira. Jogo de atacante, até tento fazer gol, mas fico mais ali na área esperando para marcar (risos). Às vezes eu consigo, outras fica meio "Inacreditável Futebol Clube" - brinca a apresentadora, referindo-se ao quadro do programa "Globo Esporte" com chances claras de gol perdidas pelos jogadores profissionais.
Desde que começou a cobertura da Seleção na Copa do Mundo, Patrícia tem apresentado o "Jornal Nacional" da Granja Comary, em Teresópolis, exceto quando viaja para o local do jogo, de onde também participa ao vivo. Na última semana, ela teve a oportunidade de acompanhar o treino de pertinho, e aproveitou para conversar sobre a Copa com os colegas de trabalho Marcos Uchôa e Eric Faria.
- É o meu primeiro treino. Até então, a gente estava na redação, preparando o jornal, acompanhando a Seleção, mas não vindo exatamente no treino. Especialmente no dia de jogo da Seleção, a gente sabe que tem um trabalhão pela frente, tem que colocar um jornal inteiro no ar depois. Às vezes, são pouquíssimas horas depois, porque quando o jogo começa às 17h, por exemplo, tem pouco tempo para preparar o jornal.
Se os treinos são difíceis de acompanhar, Patrícia não perde os jogos, até para poder fazer perguntas específicas para Galvão Bueno. Mas ela admite sofrer junto como qualquer torcedor brasileiro.
- Tem também o lado torcedor. Eu quero assistir para poder fazer perguntas para o Galvão, comentar, e poder sentir o que o telespectador está sentindo de casa. É um pouco de tudo. Muito trabalho, porque a gente vive se deslocando o tempo todo, é muito corrido. Mas tem o lado torcedor que diz: "Vai lá, Brasil, que também estou torcendo aqui" - afirmou.
Gosto muito do jeito que David Luiz dá entrevistas. Acho bacana o jeito que ele fala. Ele é uma pessoa muito carismática"
Patrícia Poeta
Patrícia mostrou que também entende de Copa do Mundo. Ao falar da eliminação precoce da Espanha, a jornalista fez uma comparação com a seleção brasileira de 2006, comandada por Carlos Alberto Parreira, derrotada pela França nas quartas de final por 1 a 0.
- A Espanha era uma das favoritas porque era a atual campeã, mas é um time já mais velho. Acho que está acontecendo com a Espanha agora o que aconteceu com o Brasil na Copa de 2006, na Alemanha. Está precisando de uma renovação, tem um longo caminho até acertar de novo, pegar craques novos, jogadores novos e começar uma nova estratégia.
Ao ter que citar um bom exemplo do grupo de Felipão, Patrícia elogiou o zagueiro David Luiz por suas entrevistas e postura com as crianças.
- Gosto muito do jeito que David Luiz dá entrevistas. Acho bacana o jeito que ele fala. Ele é uma pessoa muito carismática, um jogador muito carismático. Não é à toa que as crianças gostam muito dele. Esses dias, teve uma que chorou ao abraçá-lo.