Fortaleza terá um sistema de bicicletas compartilhadas com a finalidade de transformar o equipamento em um modal, proporcionando a população mais uma opção de transporte. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (15) pelo prefeito Roberto Cláudio como o sexto projeto do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt).
De acordo com o chefe do executivo municipal, o projeto está em fase de planejamento e deve ser implantado no segundo semestre deste ano. Roberto Cláudio explica que a ação já acontece em outras capitais brasileiras e cita o Rio de Janeiro como exemplo, pois possui a maior área compartilhada do País.
A ideia do plano é que o fortalezense possa retirar a bicicleta em um determinado local e devolver em outro. Luís Alberto Sabóia, coordenador do Paitt, explica que nas outras cidades do País, 60 a 70% dos usuários do programa utilizam as bicicletas em horário de pico, pegando o equipamento em uma zona de grande movimentação e devolvendo próximo a terminais ou paradas de ônibus. O coordenador do Paitt revela ainda que o estudo preliminar de Fortaleza engloba 40 estações.
Plano cicloviário está sendo montado
O prefeito Roberto Cláudio explicou também que a gestão acredita no uso do transporte não motorizado e, por isso, está desenvolvendo um plano cicloviário. O objetivo, segundo ele, é estimular o uso da bicicleta e transformá-la em um modal de transporte.
O chefe do executivo municipal revela que a Capital foi a primeira cidade brasileira a receber recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) para montar uma ciclovia padrão. O responsável pela Secretaria de Infraestrutura (Seinf), Samuel Dias, afirma que o plano deverá ir em julho para a Câmara dos Vereadores, pois já foi revisto e a rede de ciclovia foi ampliada para 500 km. “O plano cicloviário já foi revisto, ampliamos a rede para 500 km de ciclovia e estamos trabalhando com a inclusão dos pedidos da população”, explica.
*Com informações do repórter Germano Ribeiro