Poderia ter sido uma estreia muito ruim diante da pressa e da falta planejamento da Record para colocar a Japa no ar, mas o que se viu neste primeiro dia do "Programa da Sabrina" foi uma atração que quis usar e abusar do carisma de sua apresentadora.
Sem forçar a barra demais, ficou divertido, porém com uma duração muito longa e com algumas gafes. Como é que no primeiro dia do quadro "Sabrina Esteve Aqui", a fofa vai para um salão de beleza da zona leste para cuidar do cabelo ainda loiro e aparece no programa morena? Pior, a ideia é também fazer uma propaganda do local e nela Sabrina estava de cabelo escuro. Tudo bem, ela mesmo disse que muda a cor das madeixas toda a semana, mas dava para ter evitado, né?
Ruim também foi a ideia de fazer aquela entrada chata em Hollywood para começar a entrevista com Tom Cavalcante. Era só ir direto ao ponto para evitar o que ficou parecendo uma enrolação gigante. A entrevista também não trouxe nenhuma surpresa.
O GC (gerador de caracteres) anunciava que Tom contaria porque abandonou a TV e ele não disse nada. Também não contou quando voltaria a ter um programa. Foi tudo muito vago. O pior, no entanto, foi a duração do quadro "Meu Marido é o Cara".
O game não é ruim, mas ele dura quase uma hora e meia!!! Ok, a duração dele já era conhecida. O problema é que se ele fosse dinâmico, ninguém perceberia o tempo. É preciso readaptá-lo.
No mais, o programa foi o que tinha de ser. Teve Anitta como convidada de estreia que chorou ao encontrar no palco seu antigo coral da igreja. Ela também cantou, dançou e falou, claro, de suas cirurgias. Talvez o melhor do programa tenha sido o momento em que Sabrina foi pintada pela cantora, uma cópia de um quadro da atração da americana Ellen Degeneres, devidamente creditada pela Japa.
Sabrina estava visualmente mais elegante, gritava em alguns momentos, falou mais pausadamente, porém não perdeu seu jeito de ser. E isso é muito bom. Para o primeiro programa, a Japa até que se segurou bem. Vamos ver se aguentará bem nas próximas semanas.