A ida de Adriano ao Rio de Janeiro para um dia de folga completou uma semana nesta terça-feira. A demora e falta de explicações do atacante fez com que o Atlético-PR perdesse a paciência com o atleta.
Uma semana atrás, o clube paranaense deu folga para todo o elenco principal, com reapresentação programada para quinta-feira. Alegando o fato de ter que registrar a filha recém-nascida, o “Imperador” adiou a reapresentação para sexta-feira e, neste dia, cancelou novamente.
O presidente Mario Celso Petraglia, ainda na semana passada, disse que as portas do clube continuavam abertas para a recuperação do jogador e elogiou a personalidade de Adriano, ao dizer que era “um bom menino, de alma pura, mas frágil emocionalmente”.
Assim, o seu retorno ficou programado para segunda-feira, o que não ocorreu também. O atacante afirmou que ainda precisava resolver pendências pessoais e chegaria até o final desta tarde no CT do Caju.
O Atlético-PR, mais uma vez, aguardou a volta para dar reinício ao tratamento que, além desta uma semana, foi interrompida pelas festas de final de ano. Porém, Adriano não apareceu mais uma vez.
A enorme demora, mesmo com a boa vontade da diretoria e comissão técnica em ajudar, irritou de vez. O time, que estreia na pré-Libertadores nesta quarta-feira, pretendia utilizá-lo na fase de grupos e, assim, ter um reforço de enorme importância para a competição.
Apesar da irritação, a cúpula rubro-negra ainda vai esperar até o final desta semana para uma conversa definitiva com Adriano. Caso não veja a força de vontade mostrada durante o primeiro mês e cometa mais algum deslize, o Atlético-PR não vai incluí-lo em seus planos para a temporada.
Nos bastidores, a informação é de que a demora na assinatura do contrato, adiada duas vezes pelo clube e, na semana passada, pelo “sumiço” de Adriano, acabou desanimando o atleta na tentativa de voltar a jogar futebol – sua última partida aconteceu em março de 2012.
PGTM Comunicação - Especial para o Terra