“Vascaíno, seu destino é o Caldeirão. Rei na Colina merece casa cheia”, anunciava o site do Vasco durante a semana. Pois bem. Foi o que a torcida fez. Ao todo, 18.304 (14.712 pagantes) esriveram presentes em São Januário para assistir ao jogo contra o Criciúma, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, numa noite de sábado. Casa cheia não era problema.
Faltava a presença do rei, tão aclamado. Pois bem. Juninho cobrou falta com dois minutos e fez gol no seu retorno a São Januário após passagem pelo futebol dos EUA - havia marcado também contra o Fluminense, na reestreia, no Maracanã. Também deu assistência, e o Cruz-Maltino, apesar do breve susto com um 2 a 2 no placar, venceu a equipe catarinnese por 3 a 2.
- Passei 13 jogos sem fazer gol nos EUA e não sabia mais nem como vibrar - disse o Reizinho.
Cobrar falta parece que virou moda. O zagueiro Rafael Vaz aprendeu direitinho. Fez o seu. O Criciúma diminuiu também com a bola parada, no chute de Ivo. Empatou com Wellington Paulista, mas Juninho, ele de novo, cobrou falta na medida para Edmílson decretar a vitória. Parece que o destino de Juninho é mesmo fazer a alegria dos cruz-maltinos.
Mas as lembranças do passado não ficaram restritas aos 15 anos - completados esta semana - do lance pela semifinal da Libertadores, contra o River Plate, em 1998, o que rendeu placa para Juninho entregue pelo presidente Roberto Dinamite. Teve a estreia do "uniforme raízes", lançado no último dia 19 e que faz uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama e suas conquistas.
O Vasco chegou a 13 pontos, agora é o sexto colocado. Na próxima quinta-feira vai ao Serra Dourada encarar o Goiás, às 21h. Em 12º, com dez pontos, o Criciúma vai a São Paulo na quarta-feira, quando pega a Portuguesa às 19h30m.