sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Diretor muda versão, e Riquelme ainda pode ser anunciado por Tirone


Riquelme está cada vez mais perto de ser anunciado como jogador do Palmeiras. A contratação do meia argentino de 34 anos pode ser anunciada ainda pelo presidente Arnaldo Tirone, que se despede do cargo na próxima segunda-feira. 
O dirigente, horas depois de afirmar que o martelo só poderia ser batido pelo novo mandatário do clube, mudou sua versão e afirmou que só falta a troca dos contratos assinados para que aconteça o anúncio oficial. O acordo verbal foi feito na quinta-feira, em reunião na Argentina, com a presença de Tirone e do próprio Silva.

Os advogados dos dois lados estão fazendo o contrato e agora é esperar a papelada ficar pronta e anunciar. Se isso ocorrer até segunda, o Tirone assina e pronto. Caso contrário, fica para o outro presidente - emendou o dirigente.


Ou seja: se tudo ficar pronto até segunda, Tirone banca a contratação, e Riquelme será do Palmeiras, independentemente da vontade do próximo presidente. Do contrário, o assunto ficará para Décio Perin ou Paulo Nobre, os candidatos no pleito de segunda-feira. 

E aí o negócio poderia melar. Perin diz que ainda quer estudar melhor o caso antes de acertar com Riquelme. Já Paulo Nobre se mostrou favorável a um vínculo inicial de um ano, com possibilidade de renovação por produtividade por até duas temporadas. Ambos são, portanto, contrários à ideia de Tirone de oferecer de cara um contrato de três anos a Riquelme.

Há também outro problema. O Conselho de Orientação e Fiscalização do clube, órgão que controla as finanças do Palmeiras, ainda não deu o aval para o acordo, conforme determinado pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada em dezembro. Tirone, porém, disse, no início da tarde, em entrevista à rádio Transamérica, que isso não será empecilho para que tudo seja sacramentado.

Riquelme não disputa uma partida oficial desde 4 de julho do ano passado, quando defendeu o Boca Juniors na decisão da Taça Libertadores da América, vencida pelo Corinthians. Desde então, teve o contrato suspenso pelo time argentino por ter se desentendido com o presidente Daniel Angelici e com o ex-técnico Julio César Falcioni.