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O
Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde
contabiliza nesta quinta-feira (25) 3.852.901 casos prováveis de dengue
registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024. O número
representa mais que o dobro de casos prováveis da doença identificados
ao longo de todo o ano passado: 1.649.144.
Dados
da pasta indicam ainda 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024,
além de 2.216 mortes em investigação. O coeficiente de incidência da
doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil
habitantes. A letalidade em casos prováveis é 0,05 e a letalidade em
casos de dengue grave é 4,43.
A
maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29
anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos
50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores
de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a
4 anos.
O
Ceará tem, até agora, 21 660 notificações, 2641 casos confirmados e 1
óbito registrado até agora. Os dados estão disponíveis no Portal IntegraSus.
Estados
Minas
Gerais ainda responde pelo maior número de casos prováveis de dengue
(1.167.056). Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e
Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos
prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia
(4.715).
Quando
se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal
aparece em primeiro lugar, com 8.267,4 casos para cada grupo de 100 mil
habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (5.682,2), Paraná (3.417,1) e
Espírito Santo (2.994). Já as unidades federativas com menor coeficiente
são Roraima (39,6), Ceará (109,3), Sergipe (138,2) e Maranhão (138,4).