terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Casal de dentistas se apresenta na delegacia de Juazeiro após indiciamento como mentor do atentado contra comerciante

foto de casal preso por mandar matar dona de loja em juazeiro do norte
Jonhnatan e Savana se apresentaram esta tarde na Delegacia de Juazeiro. Fotos: Reprodução

O casal Francisco Jonhnatan Alves e Silva e Savana Oliveira se apresentou esta tarde na Delegacia de Juazeiro. Eles são odontólogos donos da Clínica Sorridente no centro de Juazeiro e vão indiciados como mentores intelectuais da trama para matar a comerciante Laisa do Nascimento Andrade, de 26 anos. 

Os dois já eram considerados foragidos e a Polícia Civil já havia representado por suas prisões preventivas no que foi atendida pelo poder judiciário.

Eles estavam acompanhados de advogados e prestaram depoimentos à autoridade policial, cujo teor ainda não é do conhecimento público já que o processo foi posto em segredo de justiça. Logo depois, seguiram na direção da Perícia Forense a fim de serem submetidos a exame cautelares antes de serem encarcerados. Um verdadeiro aparato policial foi colocado em ação com o objetivo de garantir a integridade física do casal e a tranquilidade durante a permanência na Pefoce no sentido de evitar qualquer tumulto.

Os dois já se encontram à disposição da justiça mesmo o Inquérito Policial estando ainda em andamento. Nas últimas horas, a novidade foi o enquadramento da dentista Savana Oliveira – esposa do Doutor Jonhnatan – como mentora do crime. 

A Polícia Civil diz não ter mais dúvidas que a trama foi arquitetada pelos dois perante Carlos Alberto Evangelista Silva, de 42 anos, o “Alemão”, residente na Vila Três Marias e dono de um box no Centro de Apoio ao Romeiro.

Este respondeu pelas contratações de Marcelo Barbosa de Almeida, de 25, o “Marcelo Tatoo” e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, de 31 anos, o “Paulista”. Estes dois seguem presos, enquanto “Alemão” conquistou a liberdade na audiência de custódia. Quanto ao casal, além dos depoimentos apontado os dois a polícia revelou ter provas técnicas e como motivação uma ação trabalhista movida por Laisa contra a clínica. Mesmo assim, busca mais provas para robustecer ainda mais o processo.

FONTE MISÉRIA