Foto Tânia Rêgo/ Agência Brasil |
Com
a vacinação de mais de 96 milhões de brasileiros contra a covid-19 com,
pelo menos, a primeira dose do imunizante, o número de casos e de
óbitos pela doença caíram cerca de 40%, em um mês, de acordo com dados
do LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde.
Os
números consideram a média móvel de casos e mortes de 25 de junho a 25
de julho deste ano. No caso das mortes, a queda é de 42%: passou de uma
média móvel de 1,92 mil para 1,17 mil, no período. O número de casos
caiu para 42,77 mil na média móvel de domingo (25), o que representa
redução de 40% em relação ao dia 25 de junho, segundo o Ministério da
Saúde.
Vacinas
O
Brasil ultrapassou a marca de 60% da população vacinada com, pelo
menos, uma dose de vacina contra a covid-19. Nessa situação já são mais
de 96,3 milhões de brasileiros, dos 160 milhões com mais de 18 anos.
Apesar da boa marca de primeira dose, segundo dados do vacinômetro do
Ministério da Saúde, o número de pessoas com ciclo de imunização
completo, ou seja, que tomaram duas doses da vacina ou a dose única é de
37,9 milhões de pessoas. Para que as vacinas sejam de fato eficazes, as
autoridades de saúde alertam que é necessário que as pessoas tomem as
duas doses. "A medida reforça o sistema imunológico e reduz as chances
de infecção grave, gravíssima e, principalmente, óbitos em decorrência
da covid-19", destaca o Ministério.
Ainda
segundo balanço da pasta, das 164,4 milhões de doses enviadas para os
estados, 81,5 milhões são da AstraZeneca/Oxford, 60,4 milhões são da
CoronaVac/Sinovac, 17,8 milhões de Pfizer/BioNTech e 4,7 milhões da
Janssen, imunizante de dose única. “Todas as vacinas estão devidamente
testadas, são seguras e têm autorização da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem aplicadas nos braços dos
brasileiros”, destacou o Ministério.
Novas doses
Até
o fim de 2021, a expectativa é de que mais de 600 milhões de doses de
imunizantes contra o novo coronavírus, contratadas por meio de acordos
com diferentes laboratórios, sejam entregues ao Programa Nacional de
Imunizações. Somente para o mês de agosto, a previsão é de que a pasta
receba, pelo menos, 63 milhões de doses.
Produção local
A
partir de outubro, o Brasil deve entrar em uma nova fase em relação à
vacinas contra a covid-19 com a entrega das primeiras doses 100%
nacionais. É que o Brasil assinou um acordo de transferência de
tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) que
permitirá a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da
vacina de covid-19. Atualmente, o Brasil só produz vacina com o IFA
importado.