Apesar de ter apresentado superávit de quase R$ 80
milhões nos últimos dias, o Santos enfrenta uma série de problemas
financeiros. Hoje, o clube deve direitos de imagens a nove atletas, além
de luvas para alguns dos contratados em 2017. As pendências também
atingem clubes que venderam jogadores ao Peixe.
O Blog apurou que todos os santistas com parte dos
salários pagos em direito de imagem não recebe tal fatia há quatro meses
– o último mês venceu em 20 de novembro. Alguns dos prejudicados com os
atrasos ganham até 60% dos vencimentos em imagem e 40% em carteira.
O volante Leandro Donizete vive outro impasse: o
Peixe não depositou as últimas duas parcelas da luva, como é chamado o
prêmio pela assinatura do contrato. Cada uma das parcelas é de R$ 500
mil.
Empresário de Ricardo Oliveira, Augusto Castro
confirma os débitos ligados à imagem e afirma que, diante do atual
cenário, a renovação do contrato do centroavante se tornou complexa.
O Santos ainda enfrenta dificuldades para quitar os
pagamentos referentes às compras dos atacantes Bruno Henrique (do
Wolfsburg-ALE), Vladimir Hernández (do Junior de Barranquilla-COL) e
Copete (do Atlético Nacional-COL), e do zagueiro Cleber (do
Hamburgo-ALE).
Bruno Henrique e Cleber foram as contratações mais
caras da Era Modesto Roma. O atacante chegou por R$ 14 milhões, enquanto
Cleber, R$ 7,3 milhões. Já Hernández custou pouco mais de R$ 3,5
milhões, enquanto Copete saiu por R$ 5,3 milhões.
Todos foram adquiridos por Modesto, que é o
presidente até 8 de dezembro. No dia seguinte, ele vai tentar a
reeleição em votação que ainda contará com José Carlos Peres, Andrés
Rueda e Nabil Khaznadar. Nesta segunda-feira, inclusive, os quatro
candidatos se encontraram em um debate promovido pela TV Santa Cecília,
em Santos.
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