quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Grupo invade cadeia, resgata presos e mata policial militar durante a fuga

Um sargento da Polícia Militar (PM) foi morto após ser baleado na cabeça, na manhã desta terça-feira, 12, em Milhã, município distante 291,8 km da Capital. Ação ocorreu após três presos serem resgatados por um grupo criminoso. 
 
As Polícias Civil e Militar estão em busca das pessoas envolvidas nas ações.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o sargento Izaías dos Santos Lima, de 41 anos, foi morto por um grupo que invadiu a Cadeia Pública de Milhã, nesta manhã. Os criminosos estavam encapuzados e com armas longas. Eles fizeram um cerco na unidade e resgataram três internos, sendo dois homens e uma mulher.

A Polícia informou que o grupo roubou um veículo de modelo Chevrolet Kadet vermelho e fugiu em direção ao município de Solonópole. Houve perseguição com troca de tiros durante a fuga. O PM Izaías reagiu à ação do grupo, sendo atingido por um tiro de arma de fogo na cabeça.

Ainda conforme a SSPDS, Izaías foi encaminhado a um hospital municipal e depois transferido em uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), equipada com UTI aérea, para um hopital em Fortaleza. O PM não resistiu e morreu.

Em nota de pesar, a SSPDS "lamenta a perda de um integrante das forças de segurança e se solidariza com os familiares e amigos do militar". A Polícia rediu as imagens do circuito interno da unidade carcerária para colaborar com a investigação.

Policial Militar desde 1998, Izaías dos Santos Lima era lotado na 2ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar. "Neste momento de dor, a SSPDS reconhece os relevantes serviços prestados à sociedade cearense pelo profissional de segurança e ressalta que não medirá esforços para prender os responsáveis pela sua morte", diz a nota.

A 11ª delegacia da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. A Polícia continua apurando as circunstâncias do crime, e trabalha para ientificar e prender os criminosos.
 
Redação O POVO Online