RIO – No mês passado, notícias sobre o estranho comportamento de uma estrela localizada a cerca de 1,4 mil anos-luz da Terra chamaram a atenção do público pela possibilidade, ainda que muito remota, dela abrigar uma avançada civilização extraterrestre.
Denominada KIC 8462852, a estrela exibe diminuições não periódicas de até 20% em seu brilho, detectadas pelo observatório espacial Kepler entre 2009 e 2013. Embora isso possa ser explicado por vários fenômenos naturais conhecidos, ou ainda desconhecidos, surgiram especulações de que isso poderia estar acontecendo devido à presença de um tipo hipotético de megaestrutura espacial conhecido como Esfera Dyson, construída por alienígenas para coletar sua energia, ou mesmo por um enxame de habitações espaciais na sua órbita.
Mas, apesar de remota, a possibilidade da existência desta civilização alienígena foi o suficiente para o Instituto Seti (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre”) voltar sua Rede de Radiotelescópios Allen para estrela na tentativa de “escutar” eventuais sinais de rádio emitidos pelos ETs. Em pouco mais de duas semanas de monitoramento, porém, a rede, composta por 42 antenas de seis metros de diâmetro cada uma, não captou nenhuma indicação da existência desta civilização.
Segundo o Instituto Seti, esta busca inicial se concentrou em dois tipos específicos de sinais de rádio. O primeiro, de banda estreita, com largura da ordem de 1 hertz, seria de um tipo que poderia ser usado como forma de saudação por civilizações alienígenas para anunciar sua presença, já que não se conhecem fenômenos astrofísicos que os produzam naturalmente. O segundo tipo, por sua vez, consiste em sinais de banda larga resultantes das emissões e hipotéticos motores movidos a micro-ondas das naves que eles estariam usando para construir e manter a megaestrutura.
- Esta é a primeira vez que usamos a Rede Allen para procurar por sinais de banda relativamente larga, um tipo de emissão que geralmente não é considerada nas buscas por inteligências extraterrestres – destaca Gerry Harp, cientista do Instituto Seti.
De acordo com os pesquisadores do instituto, análise dos dados para ambas bandas em frequências de um a dez hertz vindos da KIC 8462852 não encontraram nenhuma evidência destes sinais.
- A História da Astronomia nos conta que estávamos errados todas as vezes que achamos ter encontrado um fenômeno provocado por atividade de extraterrestres – lembra Seth Shostak, astrônomo do Instituto Seti. - Mas, embora seja bem provável que o estranho comportamento desta estrela seja devido a fenômenos naturais, e não alienígenas, era mais que prudente que checássemos isto.
Ainda assim, o Instituto Seti informou que ainda não terminou o trabalho em torno da KIC 8462852 e continuará monitorando a estrela e sua vizinhança em busca de sinais de rádio que possam ter sido gerados por uma eventual civilização alienígena.
Denominada KIC 8462852, a estrela exibe diminuições não periódicas de até 20% em seu brilho, detectadas pelo observatório espacial Kepler entre 2009 e 2013. Embora isso possa ser explicado por vários fenômenos naturais conhecidos, ou ainda desconhecidos, surgiram especulações de que isso poderia estar acontecendo devido à presença de um tipo hipotético de megaestrutura espacial conhecido como Esfera Dyson, construída por alienígenas para coletar sua energia, ou mesmo por um enxame de habitações espaciais na sua órbita.
Mas, apesar de remota, a possibilidade da existência desta civilização alienígena foi o suficiente para o Instituto Seti (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre”) voltar sua Rede de Radiotelescópios Allen para estrela na tentativa de “escutar” eventuais sinais de rádio emitidos pelos ETs. Em pouco mais de duas semanas de monitoramento, porém, a rede, composta por 42 antenas de seis metros de diâmetro cada uma, não captou nenhuma indicação da existência desta civilização.
Segundo o Instituto Seti, esta busca inicial se concentrou em dois tipos específicos de sinais de rádio. O primeiro, de banda estreita, com largura da ordem de 1 hertz, seria de um tipo que poderia ser usado como forma de saudação por civilizações alienígenas para anunciar sua presença, já que não se conhecem fenômenos astrofísicos que os produzam naturalmente. O segundo tipo, por sua vez, consiste em sinais de banda larga resultantes das emissões e hipotéticos motores movidos a micro-ondas das naves que eles estariam usando para construir e manter a megaestrutura.
- Esta é a primeira vez que usamos a Rede Allen para procurar por sinais de banda relativamente larga, um tipo de emissão que geralmente não é considerada nas buscas por inteligências extraterrestres – destaca Gerry Harp, cientista do Instituto Seti.
De acordo com os pesquisadores do instituto, análise dos dados para ambas bandas em frequências de um a dez hertz vindos da KIC 8462852 não encontraram nenhuma evidência destes sinais.
- A História da Astronomia nos conta que estávamos errados todas as vezes que achamos ter encontrado um fenômeno provocado por atividade de extraterrestres – lembra Seth Shostak, astrônomo do Instituto Seti. - Mas, embora seja bem provável que o estranho comportamento desta estrela seja devido a fenômenos naturais, e não alienígenas, era mais que prudente que checássemos isto.
Ainda assim, o Instituto Seti informou que ainda não terminou o trabalho em torno da KIC 8462852 e continuará monitorando a estrela e sua vizinhança em busca de sinais de rádio que possam ter sido gerados por uma eventual civilização alienígena.