Em
sua deleção premiada, Fernando Soares, o Fernando Baiano, citou o nome
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse ter repassado R$ 2
milhões para uma nora do petista, conforme o Jornal Nacional, da TV
Globo na noite de quinta-feira, 15.
Baiano
disse que trabalhava para que a empresa OSX participasse de contratos da
Sete Brasil com a Petrobras. Para isso, ele disse que pediu ajuda ao
pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.
De
acordo com o Jornal Nacional, Fernando Baiano contou que "o próprio Lula
teria participado de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a
OSX fosse chamada para o negócio". Os negócios não foram adiante,
segundo o delator. Mesmo assim, disse ele, Bumlai cobrou comissão de R$ 3
milhões. O pecuarista teria dito a ele que o valor seria destinado a
uma nora do ex-presidente. Baiano afirmou que repassou a ela R$ 2
milhões por meio de contratos falsos com Bumlai.
O
Instituto Lula negou as acusações: "O ex-presidente Lula nunca atuou
como intermediário de empresas em contratos, antes, durante ou depois de
seu governo. Jamai
s autorizou que o sr. José Carlos
Bumlai ou qualquer pessoa utilizasse seu nome em qualquer espécie de
lobby. Lula tem quatro noras e nenhuma delas recebeu, direta ou
indiretamente, qualquer quantia ou favor do réu Fernando Baiano. É
deplorável que a palavra de um réu confesso, sem amparo em fatos nem
provas, seja divulgada mais uma vez de forma ilegal, com claro objetivo
político".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.