A campanha de combate à tuberculose em Fortaleza foi lançada neste sábado, na Praça do Ferreira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Este ano, o tema será "Com tratamento adequado, a tuberculose tem cura". No Ceará são diagnosticados, todos os anos, até 4 mil novos casos de tuberculose, de acordo com a coordenadora estadual do Programa de Tuberculose, Sheila Santiago. Em Fortaleza, são cerca de 1,5 mil novos casos anualmente.
Ações educativas promovidas pela Prefeitura de Fortaleza em parceria com o Estado ocorrerão na manhã deste sábado na praça durante a abertura da semana alusiva à doença. Nesta segunda, 24, celebra-se o Dia Mundial de Combate à Tuberculose.
O objetivo da campanha é esclarecer a população sobre a existência da tuberculose e informar sobre os sintomas, as formas de tratamento e a importância do diagnóstico precoce. A campanha, que será realizada de 22 a 28 de maio, terá atividades nas seis Regionais de Fortaleza.
Programação
Dia 24 - Panfletagem no Mercado São Sebastião das 8h30min às 11h.
Dia 25 - Blitz educativa na Avenida Leste Oeste das 8h30min às 11h.
Dia 26 - Panfletagem no Terminal da Parangaba das 8h30min às 11h.
Dia 27 - Panfletagem no Mercantil Extra do Montese das 8h30min às 11h.
Dia 28 - Panfletagem no Conjunto Habitacional Dom Hélder Câmara - Carlito Pamplona das 8h30min às 11h.
Saiba Mais sobre a tuberculose
- A tuberculose é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas que também pode comprometer os rins, órgãos genitais, intestino delgado e os ossos.
- Os principais sintomas são tosse por mais de três semanas, febre no fim do dia, suores noturnos, sensação de cansaço, dores musculares, falta de apetite, perda de peso.
- A transmissão é direta, ou seja, ocorre de pessoa para pessoa pela saliva contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contatos prolongados em ambientes fechados e com pouca ventilação.
- Apesar de ter cura e o tratamento ser feito gratuitamente pelo SUS, a tuberculose ainda é um grave problema de saúde pública.
- A maior incidência ocorre entre indígenas, população vivendo com HIV/ Aids, presidiários e moradores de rua.
- O tratamento contra essa doença dura em media seis meses, podendo se estender de acordo com a gravidade do caso.
FONTE: Secretaria Municipal da Saúde