sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Maracanaú assina protocolo com Butantan para aquisição da vacina Coronavac


De modo semelhante à negociação feita pelo Governo do Estado para aquisição de vacina da Covid-19 por conta própria junto ao Instituto Butantan, a gestão municipal de Maracanaú, segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, também garantiu a aquisição da Coronavac.

O imunizante contra o coronavírus foi desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac e no Brasil será replicado pelo Butantan. Conforme a assessoria da Prefeitura de Maracanaú, um protocolo foi assinado no dia 21 de dezembro de 2020, para adquirir de forma prioritária a Coronavac para o município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

O documento, informa a gestão, foi assinado pelo prefeito Roberto Pessoa e o ex-prefeito e atual secretário de Relações Institucionais, Firmo Camurça. Conforme a Prefeitura, Roberto Pessoa já anunciou que os primeiros lotes serão para vacinar os profissionais de saúde e, em seguida, os grupos prioritários. Não foi informado quantas doses foram negociadas para o município. 

Em dezembro, o Governo do Estado já havia anunciado que assinou um documento com o Butantan para garantir o fornecimento de 2 milhões de doses da Coronavac. A projeção, à epoca, é que as vacinas chegassem ao Ceará ainda este mês de janeiro. No acordo há também probabilidade de entregas adicionais em fevereiro e um maior volume a partir de maio. 

Nesta sexta-feira (8), conforme publicado pelo SVM, a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), informa que não recomenda que prefeitos articulem a compra de vacina contra a Covid-19 de forma isolada ou conjunta. Segundo o presidente da entidade, Nilson Diniz, os gestores empossados no último dia 1º têm apresentado a ideia de adquirir doses do imunizante em São Paulo.
Pedido de urgência enviado

Nesta sexta-feira (8), o Governo de São Paulo enviou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de uso emergencial da Coronavac. Conforme anúncio feito quinta-feira (7), na terceira fase de teste, o imunizante teve eficácia de 78% para casos leves, com cerca de 13 mil voluntários no Brasil. O imunizante também teve 100% de eficácia na prevenção de casos graves, moderados ou que precisam de internação hospitalar.

O resultado do estudo sobre a eficácia é a última das etapas que precede a análise da Anvisa sobre o pedido de autorização de uso da vacina na população brasileira. Após o pedido, a Anvisa deve emitir uma resposta em 10 dias.

Com informações do Diário do Nordeste.