Lionel Messi é o maior jogador de futebol do planeta em atividade. É o maior vencedor da história do prêmio de melhor jogador do mundo, concedido pela Fifa - ganhou em quatro dos últimos cinco anos. Venceu três vezes a Liga dos Campeões da Uefa, a mais importante competição interclubes. Também foi bicampeão mundial pelo Barcelona.
Foi seis vezes campeão espanhol e, entre 2009 e 2011, foi a estrela daquele que é tido como um dos maiores times da história do futebol, imprimindo estilo único de jogar. Foi ainda três vezes artilheiro da Espanha e da Europa. Prestes a completar 27 anos - seu aniversário é no próximo dia 24 - tem 392 gols na carreira.
Neste domingo, Messi estreia na Copa do Mundo no Brasil como a grande esperança da Argentina para voltar a ser campeã depois de 28 anos. Na última vez, foi comandada por uma lenda viva: Diego Maradona. Sucessor da camisa 10 da seleção, Messi joga por mais que o título. Ele busca a última grande glória que falta numa das trajetórias mais espetaculares que o futebol já conheceu. E, portanto, por um lugar definitivo entre os maiores gênios da história do futebol. A galeria que Maradona alcançou ao conquistar o troféu em 1986.
Se a trajetória já é gloriosa, a história do craque argentino em Copas é acanhada. Nas copas de 2006 e 2010, acumulou oito partidas e só um gol, embora não tenha jogado mal.
A presença de Messi, ao lado de craques como Di Maria, por si só garantia à Argentina o status de uma das principais favoritas ao título, apesar dos problemas defensivos.
Aliado a isso, a seleção deu sorte num sorteio que lhe colocou não apenas num dos grupos menos complicados, como também projetou trajetória tranquila nas fases seguintes. Não deve haver nenhum campeão do mundo no caminho do time do técnico Sabella até as semifinais. O Brasil, por exemplo, pode enfrentar detentores de títulos já nas oitavas e quartas de final.
O caminho, portanto, está facilitado para o camisa 10 do Barcelona tentar, a partir de hoje, confirmar seu lugar entre os maiores da história.
