A opção Tasso
Jereissati para assumir a presidência caso se confirme a queda do
presidente Michel Temer (PSDB) perdeu força nos últimos dias. A base
governista no Congresso Nacional não digeriu bem o apoio do ex-ministro
Ciro Gomes (PDT) ao nome do senador tucano.
Na última sexta-feira (26), Ciro bateu de frente com a cúpula do
partido, que deve lançá-lo à presidência em 2018, e afirmou que considera o tucano como um escolha com o “mínimo de decência e respeitabilidade”.
O prestígio de Ciro Gomes no Congresso é tão baixo que a declaração
de apoio acabou minando o nome de Tasso para suceder Temer, gerando
desconforto entre aliados do Planalto e, inclusive, dentro do próprio
PSDB.
Tasso se fortalece entre os possíveis candidatos ao Planalto por ter
um bom diálogo com o mercado financeiro e não estar envolvido na
Operação Lava Jato, logo, sua possível gestão oferece poucos riscos de
ser atingida por uma nova crise política.