![]() |
Foto Jornal A Praça |
O
fogo registrado nas margens da CE-375, próximo à Vila Daer, em Iguatu,
assustou condutores que passavam pelo local na manhã da terça-feira, 12,
pela intensidade das chamas e fumaça que invadiram um trecho da
rodovia. O incêndio aconteceu em uma área de vegetação seca, e, com a
velocidade do vento, logo se espalhou. Condutores de veículos que
trafegavam pelo local tiveram que esperar por algum tempo até a fumaça
proporcionar visibilidade para passagem segura. A densa nuvem de fumaça
pôde ser vista de longe.
De
acordo com moradores da região, a situação acontece praticamente todos
os anos, no segundo semestre, quando a vegetação está mais seca. “A
gente só vê o fogo e fumaça tomando conta de tudo. O pessoal toca fogo,
ninguém sabe quem é. Depois as casas ficam todas cheias de fumaça e de
cinzas. Fora o mal que faz para nossa saúde. E por isso fica”, relatou
uma dona de casa que preferiu não ser identificada.
Em
média os bombeiros chegam a combater mais de 6 ocorrências de incêndio
em vegetação por dia nesse período do ano. Ainda de acordo com a
estatística da corporação, mais de 70% dessas ações são provocadas por
pessoas. O costume de tocar fogo em lixo no terreno baldio, a prática de
limpar terreno com fogo, somado ao mato seco, fortes ventos, as chamas
se espalham rapidamente, dificultando o combate. Em Iguatu há pontos
críticos que normalmente sofrem com ações desses tipos além de margens
de rodovias, a lagoa da Bastiana, também a do Cocobó, além da região da
Serra do Gadelha e áreas do distrito de José de Alencar, entre outras
regiões de pastagem e vegetação nativa. Isso ocasiona prejuízos para a
produtores, que chegam a perder pasto, sistema de irrigação e até mesmo
animais.