Cobrado
por promessas não cumpridas ao longo dos primeiros dois anos de governo
Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já avisou que não
prometerá mais nada, mas começa 2021 com uma responsabilidade: a de
convencer o Congresso a aprovar reformas estruturais antes de as
eleições de 2022 contaminarem de vez o ambiente político.
O
tempo não é exatamente um aliado com que o ministro possa contar.
O
governo terá um curto prazo, do início de fevereiro até o final de
julho, para aprovar medidas e apresentar resultados. No limite, a
ausência de avanços concretos até o fim do terceiro trimestre de 2021
pode esgotar a paciência e azedar de vez a relação dos investidores com o
Brasil.