
Pazuello foi nomeado secretário-executivo da pasta no dia 22 de abril. Ele despacha nesta sexta com Teich e, segundo apurou o R7, teria sido convidado para ficar no cargo.
O deputado e ex-ministro Osmar Terra também é cotado, mas a
preferência de Bolsonaro é por Pazuello, que tinha assumido a missão no
Ministério da Saúde de forma temporária.
Terra está em Brasília, não foi sondado e não tem previsão de ir ao Planalto.
Teich pediu exoneração
Teich estava no ministério quando foi convocado ao Planalto por Bolsonaro para uma reunião, por volta de 11h.
A exoneração foi a pedido de Teich, que não aceitou as premissas do presidente “acima da ciência”.
Teich não aceitou adotar a medicação hidroxicloriquina de forma
indiscriminada, também em pacientes com sintomas iniciais de síndrome
gripal.
As diretrizes traçadas pelo ministro para distanciamento social,
estabelecendo gradações desde a flexibilização até o lockdown, também
não foram aceitas nem pelo Planalto, nem pelos conselhos de secretários
de saúde do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do
Conasems (Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde).
A assessoria do Ministério da Saúde prevê uma entrevista coletiva em que o próprio Teich esclareça as razões de sua saída.