
O presidente da República, Jair Bolsonaro, chega na portaria do
Palácio da Alvorada, em Brasília, para uma rápida conversa com
simpatizantes que o aguardavam
Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada,
residência oficial da Presidência, pouco depois das 9 horas. Na saída, a
comitiva do presidente evitou passar pela portaria principal, onde
tradicionalmente os jornalistas e apoiadores permanecem à espera de Bolsonaro.
Ele se dirigiu primeiro ao Hospital das Forças Armadas.
Ainda não há informações oficiais sobre o motivo da visita ao HFA.
Questionado, ele não quis dizer o que foi fazer no hospital. Na agenda
oficial não constava esse compromisso.
Em seguida, às 10h30, o presidente parou em uma drogaria, onde tirou
fotos com apoiadores. "Ninguém vai tolher meu direito de ir e vir",
afirmou. Ao ser indagado sobre o que comprou na farmácia, ele não quis
dizer.
A recomendação do Ministério da Saúde é permanecer em casa e evitar aglomerações, como forma de não facilitar a transmissão do coronavírus.
Ao sair da drogaria, Bolsonaro foi para o Sudoeste, uma das regiões administrativas do Distrito Federal. Ele visitou o filho Renan e, na saída, ouviu gritos de apoio e de críticas. Depois, voltou ao Alvorada.
Na quinta-feira, Bolsonaro saiu do Palácio do Planalto e foi a uma padaria da Asa Norte de Brasília, onde comeu um pão doce e bebeu refrigerante. Segundo decreto do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB),
o comércio pode vender alimentos, mas não é permitido comer no local.
Nas imagens, é possível ver que o presidente abraçou funcionários do
local, cumprimentou pessoas com abraços e apertos de mão, posou para
fotos. Também há sons de vaias e de algumas panelas.