A equipe do próximo presidente, Jair Bolsonaro, estuda
acabar com o Ministério do Trabalho no novo governo, que se inicia em
janeiro de 2019. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, os
responsáveis pela transição do governo cogitam a possibilidade, que
teria como objetivo lidar com os temas ligados a emprego e renda de
maneira mais eficiente.
Alternativas
Entre as alternativas estaria a transferência das atribuições do
Trabalho para um órgão ligado à presidência. Outra proposta sugere
‘fatiar’ o ministério em outras áreas, como a gestão de concessão de
benefícios, como seguro-desemprego, para órgãos que realizem trabalhos
na área social e a política do trabalho para o ‘superministério’ da
Economia, que será conduzido por Paulo Guedes.
Outra questão cogitada pela equipe de Bolsonaro é a dos modelos para questões sindicais e de fiscalização.
Ministério do Trabalho
Em nota divulgada nesta terça-feira, 6, o Ministério do
Trabalho afirmou que “foi criado com o espírito revolucionário de
harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do
Brasil”e que “se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores
anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos,
buscam o melhor para todos os brasileiros”.
“O futuro do trabalho
e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente
institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o
Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos
meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor
caminho a ser trilhado pela Nação Brasileira, na efetivação do comando
constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de
vida dos brasileiros”, destaca o órgão.