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Cada participante traz o seu relato, a sua experiência. O sertanejo
depende da chuva para plantar e para ter água de beber e matar a sede
dos animais. Depois de seis anos seguidos de chuva abaixo da média,
nessa época do ano, os olhos estão voltados para o céu, para as plantas e
para a natureza. É tempo de observação e de troca de conhecimento
popular entre os agricultores.
No sítio Aroeira, o Encontro dos Guardadores de Experiências Populares
de Chuva e de Sementes no Sertão, é realizado sempre no Dia de Reis.
O autor do projeto é o poeta e músico, Zé Vicente, que avisa: “Não é uma
reunião de profetas, mas de guardadores de experiências populares, para
manter viva a história, o costume do sertanejo, a preservação
ambiental. Aqui ninguém se preocupa se erra ou acerta”.
DN Centro Sul
jornalista Honório Barbosa